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Rural em Capão Redondo, 0 - Lobo LeiteA Oportunidade para o seu negócío esta aqui na Realle Imóveis! Área de 62 hectáres com 3 nascentes e 2 represas, localizado próximo a entrada de Congonhas, a 1 km da BR com asfalto até na porteira. Agende já a sua visita e venha fazer um ótimo negócio. Congonhas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada pelo IBGE para 1.º de julho de 2021 era de 55 836 habitantes, e sua área é de 304,067 km Topônimo O nome "Congonhas" origina-se de um arbusto abundante na região, chamado congonha. Das variações dessa planta é preparado um chá, que está na cultura regional desde os tempos da ocupação indígena. Esses povos originários chamavam o arbusto de "kongoi", que significa "o que alimenta", "o que sustenta". História Origem na busca do ouro 1691 - Notícia dos primeiros contatos dos bandeirantes com índios carijós, na região denominada de Passagem do Gagé (Entre Congonhas e Conselheiro Lafaiete). Uma das bandeiras seguiu a bacia rumo ao Rio Doce e na região de Itaverava se tem o primeiro registro do tão procurado ouro nas Minas Gerais. Outras seguiram rumo ao norte (bacia do Rio das Velhas), usando de referência a Serra do Deus te Livre (Serra de Ouro Branco), contornando-a, encontrando bastante ouro na região do Ribeirão do Carmo, surgindo assim a primeira vila de MG, Mariana, em 1696 e dezenas de arraiais ao longo desse trajeto. Outras bandeiras seguiram a bacia do Rio Paraopeba. Após a atual região da Passagem do Gagé, descendo os rios Soledade, Macaquinhos e Maranhão se tem as primeiras notícias de achados auríferos nas Congonhas do Campo, ainda no final do Século XVII. Por essas rotas abertas na busca do ouro, surgiu o principal caminho do ouro até a primeiras décadas do Século XVIII, ligando a região de Vila Rica a Paraty, denominado Caminho Velho da Estrada Real. 1707 a 1709 - O primeiro conflito gerado pela busca insaciável ao ouro foi a Guerra dos Emboabas que travou duelos e perseguições entre Bandeirantes, forasteiros de outros estados e indígenas. Um dos marcos desse conflito são as ruínas da Cadeia, que serviu para aprisionar pessoas detidas durante o conflito. Ainda de pé no atual distrito do Alto Maranhão. 1718 - É concedida a sesmaria da criação do arraial do Redondo (Alto Maranhão), em referência aos irmãos portugueses José e João da Silva Redondo, famílias pioneiras que plantam suas raízes nesse distrito, através da devoção à Nossa Senhora Da Ajuda. 1734 - Inicia-se a construção da segunda ermida da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, criando oficialmente o arraial das Congonhas do Campo, pertencente a Vila Rica. O vão livre da nave desta igreja é considerado uma das maiores do pais. Sua portada em pedra sabão é atribuída à Aleijadinho, na sua primeira passagem por Congonhas. Seu interior com traços do barroco e rococó tem trabalhos atribuídos ao artista português Francisco Vieira Servas. Até então já existiam nas redondezas do arraial as capelas de Nossa Senhora Da Ajuda no arraial do Redondo, Santa Quitéria com data talhada de 1717 e a Nossa Senhora da Soledade em Lobo Leite. 1735 - Nasce Conego Luís Vieira da Silva, em Lobo Leite. Se tornou Cônego na Arquidiocese de Mariana e por causa de sua capacidade intelectual e acervo bibliográfico é considerado o principal pensador da Inconfidência Mineira. Faleceu em 1805 como prisioneiro político em um convento. 1750 - O português Manoel José Monteiro de Barros obtém a posse de três sesmarias de terras na região de Congonhas do Campo e se torna Guarda-Mor das explorações na região. 1755 - Provável chegada em Congonhas do minerador Feliciano Mendes, vindo através de notícias de fortuna pra quem morava em Portugal e migrou para o Brasil. O marco de uma devoção 1757- Após uma doença grave, Feliciano Mendes realiza uma promessa de criar um santuário em devoção ao Bom Jesus de Matozinhos (devoção vinda do norte de Portugal). Com autorização do Rei de Portugal, foram iniciadas as obras do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, com verba obtida da doação da fortuna adquirida do ouro de Feliciano Mendes e esmolas obtidas pelo mesmo usando um oratório, onde ele e um escravo perambulavam vilas a arraiais da região em busca de conseguir pagar a promessa. Feliciano faleceu alguns anos após se iniciar as obras. Contribuíram com grandes quantias Francisco de Lima; Manuel Rodrigues Coelho, Bernardo Pires da Silva, de modo que se começou a nave central da igreja; em 1787 foi colocada diante do altar-mor a imagem do Cristo morto; custódia e vasos sacros de prata foram encomendados ao ourives Felizardo Mendes. De 1769 a 1772 trabalhou ali o mestre João de Carvalhais, recebendo 32 oitavas «à conta da pintura do altar de Santo Antônio». Data de 1781 a última menção a Carvalhais: recebeu oito oitavas « de feitio de duas imagens de Cristo dos colaterais» para a igreja. No fim do Século XVIII foi contratado Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, para talhar 66 imagens em madeira de cedro com figuras da paixão de cristo. Em 1800, junto de seu ateliê, mesmo sofrendo com sua doença degenerativa, começou a esculpir 12 profetas da Bíblia em pedra-sabão (há teorias que os 12 profetas seriam retratos dos Inconfidentes Mineiros). É considerada sua obra-prima e o Santuário é a maior obra barroca das Américas. Em 1819 requisitaram-se os serviços do pintor Manuel da Costa Ataíde para restaurar pintura da capela-mor e a pintura das cenas da Paixão de Cristo nas 6 capelas dos passos. Nos anos 1970 recebeu uma grande intervenção paisagística comandada por Burle Marx. Em 1985 todo o complexo do Santuário foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Em 2004, numa campanha da Globo Minas, o Santuário foi eleito a Imagem de Minas. Ver artigo principal: Santuário do Bom Jesus de Matosinhos Voltando ao ciclo do ouro, entre os filhos de Manuel José Monteiro de Barros se destaca Lucas Monteiro de Barros (1767), que se tornou o primeiro Barão de Congonhas e depois até o título de Visconde, concedido pelo Imperador Dom Pedro II. Atuou nas áreas jurídicas e política, como um dos primeiros cargos de presidente do Supremo Tribunal de Justiça e primeiro governador da província de São Paulo (daí a origem do Aeroporto de Congonhas). O outro filho de destaque foi Romualdo José Monteiro de Barros (1765), que após a morte do pai, diferente de Lucas, assumiu e ampliou as lavras do pai, se tornando o Barão de Paraopeba. 1789 - Autorização do Papa Pio VI para o Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, entre 8 e 14 de setembro, oficializado no ano seguinte, é a mais antiga romaria de Minas Gerais. 1790 - Criação da Vila Real de Queluz (Conselheiro Lafaiete). A partir de então as terras às margens esquerda do Rio Maranhão passaram a pertencer ao arraial do Redondo. À direita, Congonhas do Campo. Isso gerava um certo preconceito de ambas as partes, porque o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos fica na margem esquerda, ou seja, não pertencia a Congonhas, nem a Vila Rica e sim a Queluz. Durante os séculos seguintes essa 'disputa' só terminou com a emancipação do município, em 1938. 1812 - O geólogo alemão, barão Wilhelm Ludwig von Eschwege instalou no arraial das Congonhas, com a intenção pioneira no país de produzir ferro, sua Fábrica Patriotica, nos terrenos do Barão de Paraopeba, com Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen, e o intendente Câmara, sendo tal local situado às margens da atual rodovia BR 040, nas proximidades da Mina da Fábrica (nome dado em alusão a "Fábrica Patriótica"), hoje pertencente à VALE. Assim escreveu von Eschwege: Por ocasião de minha chegada a Minas, em 1811, era comum esse processo bárbaro de produção de ferro. A maioria dos ferreiros e grandes fazendeiros que possuíam ferraria, tinham também o seu forninho de fundição, sempre diferente um do outro, pois cada proprietário, na construção, seguia suas próprias ideias. (...) Itabira do Mato Dentro foi o único lugar onde havia uma espécie de forno de peito fechado, cujo ar era fornecido por grande fole de couro, acionado por uma roda d'água, que punha em movimento, também um engenho de serra. O proprietário possuía várias forjas de ferreiro para fundição de ferro, e uma pequena máquina de perfurar, para fabricação de canos de espingarda. Dei a esse homem todas as instruções necessárias para o assentamento de um malho hidráulico, de que ninguém fazia ideia. Enviei-lhe mesmo, por algum tempo, um ferreiro alemão, de modo que o nosso homem fez grandes progressos na fabricação de ferro. Foi o primeiro que, no mês de abril de 1812, estirou ferro por meio de malho hidráulico. Este era de madeira, circulada de aros de ferro. A partir dessa ocasião, quatro outras pessoas do lugar imitaram minhas instalações da Fábrica de Ferro do Prata, perto de Congonhas do Campo e, em pouco tempo, trabalhavam 16 pequenos fornos, com diversos malhos de ferro forjado, movidos à água. — Wilhelm Ludwig von Eschwege. Economia O município possui como maior fonte de renda, a extração mineral e a indústria metalúrgica, com destaque para a mina de Casa de Pedra, da Companhia Siderúrgica Nacional, a Mina de Fábrica (antiga Ferteco Mineração S/A, depois incorporada à Vale S.A.), a Mina Viga, antiga Ferrous Resources do Brasil, que também foi incorporada à Vale e a usina siderúrgica da Gerdau Açominas. Cultura Dialeto local Segundo o Esboço de um Atlas Linguístico de Minas Gerais (EALMG), realizado pela UFJF em 1977, o dialeto local é o mineiro.Congonhas - MGA Oportunidade para o seu negócío esta aqui na Realle Imóveis! Área de 62 hectáres com 3 nascentes e 2 represas, localizado próximo a entrada de Congonhas, a 1 km da BR com asfalto até na porteira. Agende já a sua visita e venha fazer um ótimo negócio. Congonhas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada pelo IBGE para 1.º de julho de 2021 era de 55 836 habitantes, e sua área é de 304,067 km Topônimo O nome "Congonhas" origina-se de um arbusto abundante na região, chamado congonha. Das variações dessa planta é preparado um chá, que está na cultura regional desde os tempos da ocupação indígena. Esses povos originários chamavam o arbusto de "kongoi", que significa "o que alimenta", "o que sustenta". História Origem na busca do ouro 1691 - Notícia dos primeiros contatos dos bandeirantes com índios carijós, na região denominada de Passagem do Gagé (Entre Congonhas e Conselheiro Lafaiete). Uma das bandeiras seguiu a bacia rumo ao Rio Doce e na região de Itaverava se tem o primeiro registro do tão procurado ouro nas Minas Gerais. Outras seguiram rumo ao norte (bacia do Rio das Velhas), usando de referência a Serra do Deus te Livre (Serra de Ouro Branco), contornando-a, encontrando bastante ouro na região do Ribeirão do Carmo, surgindo assim a primeira vila de MG, Mariana, em 1696 e dezenas de arraiais ao longo desse trajeto. Outras bandeiras seguiram a bacia do Rio Paraopeba. Após a atual região da Passagem do Gagé, descendo os rios Soledade, Macaquinhos e Maranhão se tem as primeiras notícias de achados auríferos nas Congonhas do Campo, ainda no final do Século XVII. Por essas rotas abertas na busca do ouro, surgiu o principal caminho do ouro até a primeiras décadas do Século XVIII, ligando a região de Vila Rica a Paraty, denominado Caminho Velho da Estrada Real. 1707 a 1709 - O primeiro conflito gerado pela busca insaciável ao ouro foi a Guerra dos Emboabas que travou duelos e perseguições entre Bandeirantes, forasteiros de outros estados e indígenas. Um dos marcos desse conflito são as ruínas da Cadeia, que serviu para aprisionar pessoas detidas durante o conflito. Ainda de pé no atual distrito do Alto Maranhão. 1718 - É concedida a sesmaria da criação do arraial do Redondo (Alto Maranhão), em referência aos irmãos portugueses José e João da Silva Redondo, famílias pioneiras que plantam suas raízes nesse distrito, através da devoção à Nossa Senhora Da Ajuda. 1734 - Inicia-se a construção da segunda ermida da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, criando oficialmente o arraial das Congonhas do Campo, pertencente a Vila Rica. O vão livre da nave desta igreja é considerado uma das maiores do pais. Sua portada em pedra sabão é atribuída à Aleijadinho, na sua primeira passagem por Congonhas. Seu interior com traços do barroco e rococó tem trabalhos atribuídos ao artista português Francisco Vieira Servas. Até então já existiam nas redondezas do arraial as capelas de Nossa Senhora Da Ajuda no arraial do Redondo, Santa Quitéria com data talhada de 1717 e a Nossa Senhora da Soledade em Lobo Leite. 1735 - Nasce Conego Luís Vieira da Silva, em Lobo Leite. Se tornou Cônego na Arquidiocese de Mariana e por causa de sua capacidade intelectual e acervo bibliográfico é considerado o principal pensador da Inconfidência Mineira. Faleceu em 1805 como prisioneiro político em um convento. 1750 - O português Manoel José Monteiro de Barros obtém a posse de três sesmarias de terras na região de Congonhas do Campo e se torna Guarda-Mor das explorações na região. 1755 - Provável chegada em Congonhas do minerador Feliciano Mendes, vindo através de notícias de fortuna pra quem morava em Portugal e migrou para o Brasil. O marco de uma devoção 1757- Após uma doença grave, Feliciano Mendes realiza uma promessa de criar um santuário em devoção ao Bom Jesus de Matozinhos (devoção vinda do norte de Portugal). Com autorização do Rei de Portugal, foram iniciadas as obras do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, com verba obtida da doação da fortuna adquirida do ouro de Feliciano Mendes e esmolas obtidas pelo mesmo usando um oratório, onde ele e um escravo perambulavam vilas a arraiais da região em busca de conseguir pagar a promessa. Feliciano faleceu alguns anos após se iniciar as obras. Contribuíram com grandes quantias Francisco de Lima; Manuel Rodrigues Coelho, Bernardo Pires da Silva, de modo que se começou a nave central da igreja; em 1787 foi colocada diante do altar-mor a imagem do Cristo morto; custódia e vasos sacros de prata foram encomendados ao ourives Felizardo Mendes. De 1769 a 1772 trabalhou ali o mestre João de Carvalhais, recebendo 32 oitavas «à conta da pintura do altar de Santo Antônio». Data de 1781 a última menção a Carvalhais: recebeu oito oitavas « de feitio de duas imagens de Cristo dos colaterais» para a igreja. No fim do Século XVIII foi contratado Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, para talhar 66 imagens em madeira de cedro com figuras da paixão de cristo. Em 1800, junto de seu ateliê, mesmo sofrendo com sua doença degenerativa, começou a esculpir 12 profetas da Bíblia em pedra-sabão (há teorias que os 12 profetas seriam retratos dos Inconfidentes Mineiros). É considerada sua obra-prima e o Santuário é a maior obra barroca das Américas. Em 1819 requisitaram-se os serviços do pintor Manuel da Costa Ataíde para restaurar pintura da capela-mor e a pintura das cenas da Paixão de Cristo nas 6 capelas dos passos. Nos anos 1970 recebeu uma grande intervenção paisagística comandada por Burle Marx. Em 1985 todo o complexo do Santuário foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Em 2004, numa campanha da Globo Minas, o Santuário foi eleito a Imagem de Minas. Ver artigo principal: Santuário do Bom Jesus de Matosinhos Voltando ao ciclo do ouro, entre os filhos de Manuel José Monteiro de Barros se destaca Lucas Monteiro de Barros (1767), que se tornou o primeiro Barão de Congonhas e depois até o título de Visconde, concedido pelo Imperador Dom Pedro II. Atuou nas áreas jurídicas e política, como um dos primeiros cargos de presidente do Supremo Tribunal de Justiça e primeiro governador da província de São Paulo (daí a origem do Aeroporto de Congonhas). O outro filho de destaque foi Romualdo José Monteiro de Barros (1765), que após a morte do pai, diferente de Lucas, assumiu e ampliou as lavras do pai, se tornando o Barão de Paraopeba. 1789 - Autorização do Papa Pio VI para o Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, entre 8 e 14 de setembro, oficializado no ano seguinte, é a mais antiga romaria de Minas Gerais. 1790 - Criação da Vila Real de Queluz (Conselheiro Lafaiete). A partir de então as terras às margens esquerda do Rio Maranhão passaram a pertencer ao arraial do Redondo. À direita, Congonhas do Campo. Isso gerava um certo preconceito de ambas as partes, porque o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos fica na margem esquerda, ou seja, não pertencia a Congonhas, nem a Vila Rica e sim a Queluz. Durante os séculos seguintes essa 'disputa' só terminou com a emancipação do município, em 1938. 1812 - O geólogo alemão, barão Wilhelm Ludwig von Eschwege instalou no arraial das Congonhas, com a intenção pioneira no país de produzir ferro, sua Fábrica Patriotica, nos terrenos do Barão de Paraopeba, com Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen, e o intendente Câmara, sendo tal local situado às margens da atual rodovia BR 040, nas proximidades da Mina da Fábrica (nome dado em alusão a "Fábrica Patriótica"), hoje pertencente à VALE. Assim escreveu von Eschwege: Por ocasião de minha chegada a Minas, em 1811, era comum esse processo bárbaro de produção de ferro. A maioria dos ferreiros e grandes fazendeiros que possuíam ferraria, tinham também o seu forninho de fundição, sempre diferente um do outro, pois cada proprietário, na construção, seguia suas próprias ideias. (...) Itabira do Mato Dentro foi o único lugar onde havia uma espécie de forno de peito fechado, cujo ar era fornecido por grande fole de couro, acionado por uma roda d'água, que punha em movimento, também um engenho de serra. O proprietário possuía várias forjas de ferreiro para fundição de ferro, e uma pequena máquina de perfurar, para fabricação de canos de espingarda. Dei a esse homem todas as instruções necessárias para o assentamento de um malho hidráulico, de que ninguém fazia ideia. Enviei-lhe mesmo, por algum tempo, um ferreiro alemão, de modo que o nosso homem fez grandes progressos na fabricação de ferro. Foi o primeiro que, no mês de abril de 1812, estirou ferro por meio de malho hidráulico. Este era de madeira, circulada de aros de ferro. A partir dessa ocasião, quatro outras pessoas do lugar imitaram minhas instalações da Fábrica de Ferro do Prata, perto de Congonhas do Campo e, em pouco tempo, trabalhavam 16 pequenos fornos, com diversos malhos de ferro forjado, movidos à água. — Wilhelm Ludwig von Eschwege. Economia O município possui como maior fonte de renda, a extração mineral e a indústria metalúrgica, com destaque para a mina de Casa de Pedra, da Companhia Siderúrgica Nacional, a Mina de Fábrica (antiga Ferteco Mineração S/A, depois incorporada à Vale S.A.), a Mina Viga, antiga Ferrous Resources do Brasil, que também foi incorporada à Vale e a usina siderúrgica da Gerdau Açominas. Cultura Dialeto local Segundo o Esboço de um Atlas Linguístico de Minas Gerais (EALMG), realizado pela UFJF em 1977, o dialeto local é o mineiro.