Rua Um, 221 - Boa VistaÁrea privativa no bairro Boa Vista em Vespasiano! Composto por 3 quartos, sala, cozinha, área de serviço, banheiro, área livre privativa e 1 vaga de garagem demarcada. Acabamento: Piso cêramica, janelas blindex, bancadas granito, nichos no banheiro, cozinha e banheiro revestidos até o teto. Prédio em torre única com 20 Unidades, sendo 4 área privativas, 12 apartamentos tipos e 4 coberturas, elevador, Agende a sua visita!Vespasiano - MGÁrea privativa no bairro Boa Vista em Vespasiano! Composto por 3 quartos, sala, cozinha, área de serviço, banheiro, área livre privativa e 1 vaga de garagem demarcada. Acabamento: Piso cêramica, janelas blindex, bancadas granito, nichos no banheiro, cozinha e banheiro revestidos até o teto. Prédio em torre única com 20 Unidades, sendo 4 área privativas, 12 apartamentos tipos e 4 coberturas, elevador, Agende a sua visita!
Rua Um, 221 - Boa VistaÁrea privativa individual no bairro Boa Vista em Vespasiano! Composto por 3 quartos, sala, cozinha, área de serviço, banheiro, área livre privativa e 1 vaga de garagem demarcada (dentro da área privativa). Acabamento: Piso cêramica, janelas blindex, bancadas granito, nichos no banheiro, cozinha e banheiro revestidos até o teto. Prédio em torre única com 20 Unidades, sendo 4 área privativas, 12 apartamentos tipos e 4 coberturas, elevador, Agende a sua visita!Vespasiano - MGÁrea privativa individual no bairro Boa Vista em Vespasiano! Composto por 3 quartos, sala, cozinha, área de serviço, banheiro, área livre privativa e 1 vaga de garagem demarcada (dentro da área privativa). Acabamento: Piso cêramica, janelas blindex, bancadas granito, nichos no banheiro, cozinha e banheiro revestidos até o teto. Prédio em torre única com 20 Unidades, sendo 4 área privativas, 12 apartamentos tipos e 4 coberturas, elevador, Agende a sua visita!
Rua Um, 221 - Boa VistaApartamento no bairro Boa Vista em Vespasiano! Composto por 3 quartos, sala, varanda, cozinha, área de serviço, banheiro e 1 vaga de garagem demarcada . Acabamento: Piso cêramica, janelas blindex, bancadas granito, nichos no banheiro, cozinha e banheiro revestidos até o teto. Prédio em torre única com 20 Unidades, sendo 4 área privativas, 12 apartamentos tipos e 4 coberturas, elevador, Agende a sua visita!Vespasiano - MGApartamento no bairro Boa Vista em Vespasiano! Composto por 3 quartos, sala, varanda, cozinha, área de serviço, banheiro e 1 vaga de garagem demarcada . Acabamento: Piso cêramica, janelas blindex, bancadas granito, nichos no banheiro, cozinha e banheiro revestidos até o teto. Prédio em torre única com 20 Unidades, sendo 4 área privativas, 12 apartamentos tipos e 4 coberturas, elevador, Agende a sua visita!
Rua Um, 221 - Boa VistaÁrea privativa no bairro Boa Vista em Vespasiano! Composto por 3 quartos, sala, cozinha, área de serviço, banheiro, área livre privativa e 1 vaga de garagem demarcada (dentro da área privativa). Acabamento: Piso cêramica, janelas blindex, bancadas granito, nichos no banheiro, cozinha e banheiro revestidos até o teto. Prédio em torre única com 20 Unidades, sendo 4 área privativas, 12 apartamentos tipos e 4 coberturas, elevador, Agende a sua visita!Vespasiano - MGÁrea privativa no bairro Boa Vista em Vespasiano! Composto por 3 quartos, sala, cozinha, área de serviço, banheiro, área livre privativa e 1 vaga de garagem demarcada (dentro da área privativa). Acabamento: Piso cêramica, janelas blindex, bancadas granito, nichos no banheiro, cozinha e banheiro revestidos até o teto. Prédio em torre única com 20 Unidades, sendo 4 área privativas, 12 apartamentos tipos e 4 coberturas, elevador, Agende a sua visita!
Rua Itapoan, 95 - São Cosme de Cima (São Benedito)Área privativa no bairro São Cosme ! Composta por: 2 quartos, sala, cozinha, área de serviço, banheiro, área livre privativa e 1 vaga de garagem. Prédio torre única com fachada semi revestida, com 16 unidades, sendo 04 unidades por andar. Possui Gás individual ( botijão ), Interfone com sistema de tags, Medidores de água e luz individuais, portão de garagem motorizado e hall de acesso com fechaduras em eletroimã. Acabamento: cêramica, vidro temperado, granito e inox, nichos nos banheiros, cozinha e banheiro revestimento até o teto. Opções de área privativa e cobertura duplex Coberturas com sala e banho no terraço. Previsão para a entrega: 07/2025.Santa Luzia - MGÁrea privativa no bairro São Cosme ! Composta por: 2 quartos, sala, cozinha, área de serviço, banheiro, área livre privativa e 1 vaga de garagem. Prédio torre única com fachada semi revestida, com 16 unidades, sendo 04 unidades por andar. Possui Gás individual ( botijão ), Interfone com sistema de tags, Medidores de água e luz individuais, portão de garagem motorizado e hall de acesso com fechaduras em eletroimã. Acabamento: cêramica, vidro temperado, granito e inox, nichos nos banheiros, cozinha e banheiro revestimento até o teto. Opções de área privativa e cobertura duplex Coberturas com sala e banho no terraço. Previsão para a entrega: 07/2025.
Rua Ipê Rosa, 166 - Vale do SerenoProjetado pelo arquiteto Gustavo Penna, o Botânico Casa Natureza é um complexo residencial de altíssimo padrão feito em total harmonia com o meio ambiente e com os ideais de sustentabilidade do mundo contemporâneo. O Luar se une aos residenciais Sol, Terra e Brisa, concretizando um conjunto inovador e atemporal na região e proporcionando um ideal único de qualidade de vida. Apartamento constituído por 3 quartos, sendo 1 deles suíte com varanda, sala de estar integrada com a sala de jantar e ampla varanda, banheiro social, cozinha, lavabo, DCE, área de serviço e 2 vagas de garagem em linha. PILOTIS COM LAZER COMPLETO Pensado para curtir os melhores momentos em um espaço com inúmeras opções de diversão e bem-estar, sendo elas : Sauna Vestiário feminino Vestiário masculino Churrasqueira Pet place Deck Piscina Salão de festas 3 elevadores codificados Cozinha Espaço gourmet Praça do fogo Sala de reuniões Espaço kids Quadra infantil Academia Playground Acesso veículos Acesso pedestres Guarita Hall Vaga para visitantes Gerador de energia nos elevadores e áreas comuns Entrada independente para entregas e delivery Wifi nas áreas comuns Aplicativo para gestão de serviços do condomínio Medidores individuais de água quente, fria e gás Além de uma infraestrutura completa dentro do empreendimento, o Luar proporciona uma localização repleta de conveniência e belezas naturais para o seu dia a dia. PREVISÃO DE ENTREGA PARA MARÇO DE 2024 Conheça a história dos bairros Vila da Serra e Vale do Sereno Loteamento, na região centro-sul de Belo Horizonte, começou na década de 1980, mas só nos anos 2000 a região passou a receber a grande parte de seus empreendimentos. Hoje, o desafio é o trânsito O verde e o concreto se misturam na paisagem do Vila da Serra e do Vale do Sereno: moradores e construtoras elogiam o crescimento ordenado da região. Nem o mais otimista dos especialistas em engenharia poderia imaginar que a dupla Vila da Serra e Vale do Sereno, em Nova Lima, se transformaria na menina dos olhos de investidores, construtores e comerciantes. Nem mesmo um dos homens que semeou isso tudo, há mais de 30 anos. "Meu pai não pensou que essa região viraria o que virou. Naquela época não havia nada, nem no Belvedere. Tudo era longe", lembra o engenheiro Luiz Hélio Lodi, diretor da Vila da Serra Empreendimentos e filho de Hélio Lodi, falecido há 10 anos. Seu pai era dono de uma mineradora e, nos anos 1980, teve de dar uma guinada nos negócios, quando a extração na região já não era mais economicamente viável. "Ele contratou então a construtora Mendes Júnior para fornecer toda a infraestrutura necessária para os bairros serem habitados", diz Luiz. Entretanto, a ocupação só veio mesmo a partir dos anos 2000. O motivo era o vizinho Belvedere, que começava a ficar saturado. A partir de 2006 veio o boom. "O Vila da Serra passou a receber inúmeros empreendimentos", afirma o engenheiro. A principal avenida do bairro, a alameda Oscar Niemeyer, a antiga Seis Pistas, passou a fervilhar. Mas esse crescimento todo não foi desordenado. Novos hospitais, escolas, prédios comerciais e residenciais, além de um corredor de lojas e restaurantes, brotaram para atender o mesmo perfil de moradores e visitantes: com alto poder aquisitivo. "As primeiras construções usavam terrenos de 4 mil metros quadrados, sendo que no Belvedere eram lotes bem menores, com 500 metros quadrados", diz Luiz. Como resultado, começaram a surgir prédios espaçosos e com grande área de lazer. Cardiologista Mário Vrandecic foi o responsável pela inauguração do primeiro empreendimento na região, o Biocor Instituto. O especialista escolheu o lugar ainda no final da década de 1970. "Inauguramos o Biocor em 1984, com especialistas dedicados à pesquisa, prevenção, diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico nas especialidades de cardiologia e cirurgia cardiovascular", diz. Vrandecic sentiu-se atraído também por outro aspecto da região. "Há mais de 30 anos, o encanto ficava por conta da beleza natural, hoje temos um centro de excelência empresarial e um polo residencial com forte apelo numa proposta de melhor qualidade de vida." Em seu sexto mandato, o prefeito de Nova Lima, Vitor Penido, conhece bem o crescimento dos bairros. "Além do Biocor, a vinda dos hospitais Vila da Serra, Doutor Ricardo Guimarães e da faculdade Milton Campos consolidou a região e ajudou a trazer mais investidores", diz. Aos poucos, os bairros começaram a ser alvo de um problema recorrente nas grandes cidades: a mobilidade. Sobretudo nos horários de pico, transitar por ali é uma tarefa espinhosa. De acordo com Penido, a solução está sendo pensada em conjunto com o prefeito de BH, Alexandre Kalil. "Já iniciamos as conversas, pois entendemos que o problema não é apenas da nossa cidade", diz. Entre as possíveis soluções está o projeto chamado de Via Estruturante, que pretende ligar o centro de Nova Lima à rodovia BR-356, na altura do Anel Rodoviário. Seria utilizada a via férrea desativada Águas Claras. O tema mobilidade também está na mira da Associação Villa Monteverde e da União das Associações e Condomínios do Vila da Serra e MG-030, a Univiva. Criada em março deste ano, a entidade mantém diálogo com o prefeito Vitor Penido e com empreendedores. "Muitas construtoras já estão revendo projetos e estudando o impacto no entorno", afirma o tradutor Paulo Antônio Barbosa, um dos integrantes da Univiva. Além da boa oferta de serviços e apesar do grande número de prédios, os moradores do Vila da Serra se dizem privilegiados pelo ar puro que vem da mata do vizinho Vale do Sereno, que acaba por se confundir com o Vila da Serra. É até complicado encontrar alguém que saiba quais são os limites entre um e outro. A administradora de empresas Márcia Aparecida Moura mora no Vale do Sereno e garante que, apesar da região adensada, ainda é possível aproveitar o clima vindo da natureza. "Viver próximo à mata e a poucos minutos do comércio é raro hoje em dia", diz.Nova Lima - MGProjetado pelo arquiteto Gustavo Penna, o Botânico Casa Natureza é um complexo residencial de altíssimo padrão feito em total harmonia com o meio ambiente e com os ideais de sustentabilidade do mundo contemporâneo. O Luar se une aos residenciais Sol, Terra e Brisa, concretizando um conjunto inovador e atemporal na região e proporcionando um ideal único de qualidade de vida. Apartamento constituído por 3 quartos, sendo 1 deles suíte com varanda, sala de estar integrada com a sala de jantar e ampla varanda, banheiro social, cozinha, lavabo, DCE, área de serviço e 2 vagas de garagem em linha. PILOTIS COM LAZER COMPLETO Pensado para curtir os melhores momentos em um espaço com inúmeras opções de diversão e bem-estar, sendo elas : Sauna Vestiário feminino Vestiário masculino Churrasqueira Pet place Deck Piscina Salão de festas 3 elevadores codificados Cozinha Espaço gourmet Praça do fogo Sala de reuniões Espaço kids Quadra infantil Academia Playground Acesso veículos Acesso pedestres Guarita Hall Vaga para visitantes Gerador de energia nos elevadores e áreas comuns Entrada independente para entregas e delivery Wifi nas áreas comuns Aplicativo para gestão de serviços do condomínio Medidores individuais de água quente, fria e gás Além de uma infraestrutura completa dentro do empreendimento, o Luar proporciona uma localização repleta de conveniência e belezas naturais para o seu dia a dia. PREVISÃO DE ENTREGA PARA MARÇO DE 2024 Conheça a história dos bairros Vila da Serra e Vale do Sereno Loteamento, na região centro-sul de Belo Horizonte, começou na década de 1980, mas só nos anos 2000 a região passou a receber a grande parte de seus empreendimentos. Hoje, o desafio é o trânsito O verde e o concreto se misturam na paisagem do Vila da Serra e do Vale do Sereno: moradores e construtoras elogiam o crescimento ordenado da região. Nem o mais otimista dos especialistas em engenharia poderia imaginar que a dupla Vila da Serra e Vale do Sereno, em Nova Lima, se transformaria na menina dos olhos de investidores, construtores e comerciantes. Nem mesmo um dos homens que semeou isso tudo, há mais de 30 anos. "Meu pai não pensou que essa região viraria o que virou. Naquela época não havia nada, nem no Belvedere. Tudo era longe", lembra o engenheiro Luiz Hélio Lodi, diretor da Vila da Serra Empreendimentos e filho de Hélio Lodi, falecido há 10 anos. Seu pai era dono de uma mineradora e, nos anos 1980, teve de dar uma guinada nos negócios, quando a extração na região já não era mais economicamente viável. "Ele contratou então a construtora Mendes Júnior para fornecer toda a infraestrutura necessária para os bairros serem habitados", diz Luiz. Entretanto, a ocupação só veio mesmo a partir dos anos 2000. O motivo era o vizinho Belvedere, que começava a ficar saturado. A partir de 2006 veio o boom. "O Vila da Serra passou a receber inúmeros empreendimentos", afirma o engenheiro. A principal avenida do bairro, a alameda Oscar Niemeyer, a antiga Seis Pistas, passou a fervilhar. Mas esse crescimento todo não foi desordenado. Novos hospitais, escolas, prédios comerciais e residenciais, além de um corredor de lojas e restaurantes, brotaram para atender o mesmo perfil de moradores e visitantes: com alto poder aquisitivo. "As primeiras construções usavam terrenos de 4 mil metros quadrados, sendo que no Belvedere eram lotes bem menores, com 500 metros quadrados", diz Luiz. Como resultado, começaram a surgir prédios espaçosos e com grande área de lazer. Cardiologista Mário Vrandecic foi o responsável pela inauguração do primeiro empreendimento na região, o Biocor Instituto. O especialista escolheu o lugar ainda no final da década de 1970. "Inauguramos o Biocor em 1984, com especialistas dedicados à pesquisa, prevenção, diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico nas especialidades de cardiologia e cirurgia cardiovascular", diz. Vrandecic sentiu-se atraído também por outro aspecto da região. "Há mais de 30 anos, o encanto ficava por conta da beleza natural, hoje temos um centro de excelência empresarial e um polo residencial com forte apelo numa proposta de melhor qualidade de vida." Em seu sexto mandato, o prefeito de Nova Lima, Vitor Penido, conhece bem o crescimento dos bairros. "Além do Biocor, a vinda dos hospitais Vila da Serra, Doutor Ricardo Guimarães e da faculdade Milton Campos consolidou a região e ajudou a trazer mais investidores", diz. Aos poucos, os bairros começaram a ser alvo de um problema recorrente nas grandes cidades: a mobilidade. Sobretudo nos horários de pico, transitar por ali é uma tarefa espinhosa. De acordo com Penido, a solução está sendo pensada em conjunto com o prefeito de BH, Alexandre Kalil. "Já iniciamos as conversas, pois entendemos que o problema não é apenas da nossa cidade", diz. Entre as possíveis soluções está o projeto chamado de Via Estruturante, que pretende ligar o centro de Nova Lima à rodovia BR-356, na altura do Anel Rodoviário. Seria utilizada a via férrea desativada Águas Claras. O tema mobilidade também está na mira da Associação Villa Monteverde e da União das Associações e Condomínios do Vila da Serra e MG-030, a Univiva. Criada em março deste ano, a entidade mantém diálogo com o prefeito Vitor Penido e com empreendedores. "Muitas construtoras já estão revendo projetos e estudando o impacto no entorno", afirma o tradutor Paulo Antônio Barbosa, um dos integrantes da Univiva. Além da boa oferta de serviços e apesar do grande número de prédios, os moradores do Vila da Serra se dizem privilegiados pelo ar puro que vem da mata do vizinho Vale do Sereno, que acaba por se confundir com o Vila da Serra. É até complicado encontrar alguém que saiba quais são os limites entre um e outro. A administradora de empresas Márcia Aparecida Moura mora no Vale do Sereno e garante que, apesar da região adensada, ainda é possível aproveitar o clima vindo da natureza. "Viver próximo à mata e a poucos minutos do comércio é raro hoje em dia", diz.
Rua Raimundo Inocêncio, 102 - Conjunto Cristina (São Benedito)"Oportunidade imperdível! Apartamento de 2 quartos com 1 vaga de garagem disponível em fase final de construção. Previsão de entrega para janeiro de 2025. Localizado em região privilegiada, próximo a diversos serviços e comércios como Central Gás e Água, Reizinho Pipas, Porto Belo Material de construção e Belas Tranças. Agende uma visita e garanta o seu novo lar! Entre em contato conosco para mais informações."Santa Luzia - MG"Oportunidade imperdível! Apartamento de 2 quartos com 1 vaga de garagem disponível em fase final de construção. Previsão de entrega para janeiro de 2025. Localizado em região privilegiada, próximo a diversos serviços e comércios como Central Gás e Água, Reizinho Pipas, Porto Belo Material de construção e Belas Tranças. Agende uma visita e garanta o seu novo lar! Entre em contato conosco para mais informações."
Rua Celuta Ramires Noronha, 283 - Jardim dos Comerciários (Venda Nova)Linda área Privativa ! Composta por 02 (dois) quartos, sala para 02 ambientes, banho social, cozinha e área de serviço; 01 Vaga de garagem descoberta para veículos de pequeno porte; Ótimo acabamento ( porcelanato) Prédio com 10 (dez) apartamentos. Pronto para morar. Agende a sua visita! Venda Nova é um distrito e uma região administrativa (regional) de Belo Horizonte. Este nome provém do bairro central homônimo, que abriga um movimentado centro econômico e social. Essa região é conhecida há mais de cem anos por ser um dos principais caminhos para o norte de Minas Gerais e do Brasil. Antigamente era conhecida também como um local de bifurcação de rotas que iam para o norte e para o oeste do estado. Atualmente, é reconhecida por seu tradicional "Baile da Saudade," pelas manifestações culturais (miami, disco, rap) nas "Quadras do Vilarinho", pelo Centro Cultural de Venda Nova, pela histórica Rua Padre Pedro Pinto com suas casas quase centenárias, pela Colônia de Férias do SESC (que recebe grandes eventos, como por exemplo seleções da Copa do Mundo FIFA 2014), pelo moderno Shopping Estação, que possui o cinema da maior rede de cinemas da América Latina (Cinépolis), pela tricampeã Escola de Samba GRES Acadêmicos de Venda Nova, pelo humorista "Ceguinho", reconhecido nacionalmente, pelo clube de futebol Venda Nova FC, e pela novíssima e moderna Cidade Administrativa de Minas Gerais, o que faz do Distrito de Venda Nova a Sede do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais (os poderes Legislativo e Judiciário de Minas Gerais encontram-se no Distrito-sede de Belo Horizonte). O grande crescimento que esse distrito vem desenvolvendo nos últimos anos fez nascer um termo que aponta para novos tempos na região e nas cidades ao norte: "O Vetor Norte de BH". Uma das principais via de acesso em Venda Nova é a Avenida Vilarinho que liga a região às avenidas Pedro I/Antônio Carlos e Cristiano Machado, que ligam ao centro da capital mineira. Outra importante via da região é a rua Padre Pedro Pinto, que leva o nome dum sacerdote catolico romano e importante personalidade na região (O primeiro padre de Belo Horizonte a dirigir um veículo). História O Distrito de Venda Nova pertence a Belo Horizonte, tendo sido contemporâneo do distrito de Curral Del Rey, quando ambos pertenciam à Vila de Sabará, importante cidade do Ciclo do Ouro. Pertenciam também à Vila de Sabará vários municípios, como Ribeirão das Neves, Contagem, Vespasiano, Santa Luzia, Lagoa Santa, Betim, Esmeraldas, Nova Lima, etc. Todos os municípios que hoje formam a Rede Metropolitana de Belo Horizonte, e outros mais, desenvolveram-se em terras pertencentes a Sabará, primeira e mais importante cidade da região até 'a construção da nova capital, Belo Horizonte. Todas essas localidades emanciparam-se aos poucos, tornando-se municipios. Segundo a tradição oral, o povoado local completou 300 anos em 2011, tendo-se iniciado em 1711 como pouso de tropeiros que por aqui passavam com gado e mercadorias vindos da Bahia, seguindo o Rio São Francisco e depois o Rio das Velhas para abastecerem de mantimentos a regiao das minas de ouro atraves da atual rua Padre Pedro Pinto. O distrito de Venda Nova e sua relação histórica com Belo Horizonte[2] Assimetrias sociais e políticas: identidades em formação Venda Nova surge, no século XVIII, a partir de um ponto de parada dos “caixeiros viajantes” que transitavam entre as “minas” e as “gerais”, entre o sul do estado e o norte do estado. Tal parada se situava numa área que primeiramente foi uma sesmaria, mas que, com o passar dos anos, e as divisões territoriais comuns na época, teve condições de se constituir em um povoado. O território da antiga sesmaria se transformaria em uma região de atuação de uma elite rural, abrangendo as terras ao norte do ribeirão Pampulha ou do Onça[1], e as terras das microbacias dos córregos Vilarinho, Serra Verde, Isidoro, Nado e Onça, o que posteriormente se tornou um distrito (Paiva, 1992). O distrito de um modo geral detinha peso político (nessa época e até meados do século XX), pois elegia representantes junto às sedes, tinham direito a sediar campanhas de Ordenança (policiamento), tinha igreja, padre, juiz... Tinham enfim, uma respeitável organização (Lisboa, 1996), permeada por tensas relações de poder. As famílias que compunham as elites do distrito de Venda Nova, durante os dois primeiros séculos, não fogem à regularidade encontrada por Dulci (1999). Tampouco escapam das constatações de Ribeiro (1997), sendo que para se constituírem como elites, elas necessitavam de uma área de atuação e influência, uma região onde poderiam estruturar relações sociais de poder. Para tais elites, ser vendanovense era defender o território, as tradições e as estruturas existentes no distrito que possibilitavam a perpetuação do status quo local. Provavelmente, o coronelismo e o clientelismo de massas (Dulci, 1999, p. 125) foram as formas de dominação mais comuns das elites do distrito de Venda Nova até meados do século XX. Para tal elite legitimar seu poder, a identidade vendanovense é fundamental, pois a mesma cria uma exclusividade, um campo específico de influências, reforçado pelas tradições, e pelo sentimento de enraizamento à territorialidade concreta. A consolidação de uma identidade cultural e política local Durante quase trezentos anos o Distrito de Venda Nova pertenceu, administrativamente a Sabará, ao Curral D’el Rey, a Santa Luzia e até a Campanhã (atual Justinópolis, distrito de Ribeirão das Neves). A região, por ser um carrefour de rotas tropeiras, tinha não apenas importância política, como visto acima, mas também comercial e religiosa. Do século XVIII, encontram-se documentos que atestam solicitações para instalação de vendas na região (Silva, 2000, p. 9). Por outro lado, em 1787 é enviada à rainha de Portugal, Dona Maria I, uma carta solicitando a “autorização para erguer, em Venda Nova, uma capela de invocação a Santo Antônio de Lisboa” (Silva, 2000, p. 9): Queixãoce a Vossa Magestade Fidelíssima os moradores do arraial de Venda Nova, Freguesia do Curral D’el Rey, Comarca de Sabará, que padesendo de grande necessidade de pasto espiritual (...) Se animaram a mandar pedir a Vossa Magestade em nome do glorioso Santo Antônio a licença para fazer ali a sua obra que todos os moradores querem. (Arquivo Público Mineiro apud Silva, 2000, p. 9). Esse aspecto evidencia a importância da religiosidade para a comunidade, ainda em formação cultural e identitária, nos idos do século XVIII. Já no início do século XIX constrói-se, num terreno doado, uma capela ao padroeiro da localidade. Anos mais tarde, é erguida a Igreja Matriz de Santo Antônio, que se tornará um elemento cultural fundamental para a tradição local. Ao longo do Brasil Império, Venda Nova floresce. Pequenos comércios começam a surgir na região onde predominam pequenas e médias propriedades. O próprio nome do lugar, “Venda Nova”, deriva das vicissitudes comerciais ocorridas aí. Segundo o “mito fundador” local, uma construção de uma venda maior e mais aprazível, em comparação a uma venda velha que existia no arraial, faz com que todos, moradores e viajantes, passassem a expressar algo como “vamos lá na venda nova”, sempre quando se referiam à localidade. Com essa referencia, logo os habitantes apropriaram-se da ideia de que eles moravam na região da venda nova. Todo esse território vendanovense esteve dentro da comarca de Sabará. Nas suas origens, estivera vinculado à freguesia do Curral d’El Rey. Em 1868, há uma mobilização para que o arraial passasse à categoria de freguesia, o que foi concretizada através de uma lei. Tal mobilização já revelava as articulações políticas da localidade, que visavam os “benefícios advindos da criação de cargos para a administração da Freguesia de Venda Nova” (Silva, 2000, p. 10). A instalação de um Corpo de Ordenanças da Guarda Nacional no local já mostrava a relevância política da região (Silva, 2000, p. 10). Nos fins do século XIX, Venda Nova já não fazia parte do Curral d’El Rey (que passara a se chamar Bello Horisonte no início da década de 1890). Mas, com a construção da Nova Capital de Minas Gerais no arraial belorizontino, propõe-se que Venda Nova passe a integrar o território da Cidade de Minas (Belo Horizonte). No início, a mudança da capital para Belo Horizonte não havia mudado a rotina do distrito vendanovense e de sua população. Mas pouco tempo depois chegavam à localidade os primeiros expulsos do antigo Curral d’El Rey, impedidos de residir na nova sede estadual. Segundo relato apresentado por Silva (2000, p. 12), grande parte da população expulsa pela Comissão Construtora de Aarão Reis chegou em Venda Nova “com a morte n’alma, vendo esboarem-se as suas ilusões, destruídas como um brinco às mãos infantis da Capital sonhada” (Fóscolo apud Silva, 2000, p. 12). Nas primeiras décadas do século XX, a região de Venda Nova é considerada distrito da capital Belo Horizonte. Os percursos à nova cidade eram feitos por muitos vendanovenses nos lombos dos animais, através da estrada de Venda Nova, que passava pela Pampulha e Lagoinha (essa estrada foi transformada nas avenidas “Antônio Carlos” e “Pedro I”), a partir de finalidades laborais, comerciais, ou mesmo culturais. Há vários relatos de vendanovenses que iam à Belo Horizonte da “intra-Contorno” (região interna da Avenida do Contorno) para trabalhar, se divertir (no teatro, cinema, parque, etc) ou comprar suprimentos para as vendas da Rua Direita de Venda Nova. Nesse período, a “vida cotidiana vai estar intimamente ligada às ações [dos] grupos de lideranças” (Silva, 2000, p. 12). Algumas dessas lideranças fundam o PPVN - Partido Progressista de Venda Nova - em 1933. Toda uma série de empreendimentos são implantandos na região a partir da atuação dessas lideranças políticas, e de outras lideranças religiosas, culturais e sociais: um grupo escolar, eletrificação na parte central, a “criação de um time de futebol, da corporação musical” (Silva, 2000, p. 12), fortalecendo a identidade local. Nos relatos colhidos por Silva (2000), também se pode constatar a riqueza cultural que circulava nessa Venda Nova no início do século passado. É nessa época que são fundados o “Cine São Pedro”, ponto de encontro dos vendanovenses, e a “Companhia Teatral Leopoldo Fróes”. Aqueles que não tinham condições de ir à Belo Horizonte para assistir uma peça ou um filme, eram presenteados na própria localidade. A renda dessas apresentações era revertida para as associações da comunidade (Silva, 2000, p. 22). Ir a esses eventos era participar do ritual vendanovense, compartilhando dos valores, costumes e da identidade local. As bandas de músicas também foram elementos novos da identidade cultural vendanovense, surgidos nesse momento histórico e logo incorporados à vida do distrito. A Corporação Musical de Santo Antônio tocava em toda Venda Nova, em festejos e celebrações religiosas, como a do “levantamento da bandeira de São Geraldo, bandeira do Sagrado Coração de Jesus, depois do Santo Antônio, a processão do Santíssimo” (Silva, 2000, p. 23). Já a Orquestra Marabá, formada por jovens vestidos com trajes sociais, tocavam nos bailes e festas da região. Se a identidade vendanovense nessa época ainda era profundamente permeada pelo catolicismo que ditava os ritmos e rituais da comunidade, vê-se os primeiros grupos protestantes aparecerem. No início, foram duas famílias que se reuniam em uma casa. Posteriormente ergueram a Igreja Metodista (Silva, 2000, p. 35), pequena edificação no estilo art déco na rua Direita, a poucos metros da Igreja Matriz. Esse detalhe arquitetônico da Igreja Metodista, o art déco, também é encontrado em outras construções da região, como o Cine São Pedro (ver foto acima) e várias casas da rua Direita. Mesmo que o distrito estivesse afastado do centro da capital, tendo a sua vida própria, tal condição não impedia que se trouxesse, para seu ambiente construído, os ecos de um estilo em voga nos grandes centros urbanos brasileiro. Isso mostra tal grau de penetração dos estilos arquitetônicos no início do século XX. Toda essa efervescência cultural em Venda Nova e sua conexão com a capital, porém, não são muito relevantes para os jogos políticos da capital e do estado. Em 1938, o distrito vendanovense passa a pertencer a Santa Luzia, deixando Belo Horizonte sem boa parte de seu território norte . E isso em um momento em que o processo de urbanização e loteamento já atingia o território limítrofe entre o distrito-sede de Belo Horizonte e o distrito de Venda Nova, conforme apontam mapas da década de 1940.Belo Horizonte - MGLinda área Privativa ! Composta por 02 (dois) quartos, sala para 02 ambientes, banho social, cozinha e área de serviço; 01 Vaga de garagem descoberta para veículos de pequeno porte; Ótimo acabamento ( porcelanato) Prédio com 10 (dez) apartamentos. Pronto para morar. Agende a sua visita! Venda Nova é um distrito e uma região administrativa (regional) de Belo Horizonte. Este nome provém do bairro central homônimo, que abriga um movimentado centro econômico e social. Essa região é conhecida há mais de cem anos por ser um dos principais caminhos para o norte de Minas Gerais e do Brasil. Antigamente era conhecida também como um local de bifurcação de rotas que iam para o norte e para o oeste do estado. Atualmente, é reconhecida por seu tradicional "Baile da Saudade," pelas manifestações culturais (miami, disco, rap) nas "Quadras do Vilarinho", pelo Centro Cultural de Venda Nova, pela histórica Rua Padre Pedro Pinto com suas casas quase centenárias, pela Colônia de Férias do SESC (que recebe grandes eventos, como por exemplo seleções da Copa do Mundo FIFA 2014), pelo moderno Shopping Estação, que possui o cinema da maior rede de cinemas da América Latina (Cinépolis), pela tricampeã Escola de Samba GRES Acadêmicos de Venda Nova, pelo humorista "Ceguinho", reconhecido nacionalmente, pelo clube de futebol Venda Nova FC, e pela novíssima e moderna Cidade Administrativa de Minas Gerais, o que faz do Distrito de Venda Nova a Sede do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais (os poderes Legislativo e Judiciário de Minas Gerais encontram-se no Distrito-sede de Belo Horizonte). O grande crescimento que esse distrito vem desenvolvendo nos últimos anos fez nascer um termo que aponta para novos tempos na região e nas cidades ao norte: "O Vetor Norte de BH". Uma das principais via de acesso em Venda Nova é a Avenida Vilarinho que liga a região às avenidas Pedro I/Antônio Carlos e Cristiano Machado, que ligam ao centro da capital mineira. Outra importante via da região é a rua Padre Pedro Pinto, que leva o nome dum sacerdote catolico romano e importante personalidade na região (O primeiro padre de Belo Horizonte a dirigir um veículo). História O Distrito de Venda Nova pertence a Belo Horizonte, tendo sido contemporâneo do distrito de Curral Del Rey, quando ambos pertenciam à Vila de Sabará, importante cidade do Ciclo do Ouro. Pertenciam também à Vila de Sabará vários municípios, como Ribeirão das Neves, Contagem, Vespasiano, Santa Luzia, Lagoa Santa, Betim, Esmeraldas, Nova Lima, etc. Todos os municípios que hoje formam a Rede Metropolitana de Belo Horizonte, e outros mais, desenvolveram-se em terras pertencentes a Sabará, primeira e mais importante cidade da região até 'a construção da nova capital, Belo Horizonte. Todas essas localidades emanciparam-se aos poucos, tornando-se municipios. Segundo a tradição oral, o povoado local completou 300 anos em 2011, tendo-se iniciado em 1711 como pouso de tropeiros que por aqui passavam com gado e mercadorias vindos da Bahia, seguindo o Rio São Francisco e depois o Rio das Velhas para abastecerem de mantimentos a regiao das minas de ouro atraves da atual rua Padre Pedro Pinto. O distrito de Venda Nova e sua relação histórica com Belo Horizonte[2] Assimetrias sociais e políticas: identidades em formação Venda Nova surge, no século XVIII, a partir de um ponto de parada dos “caixeiros viajantes” que transitavam entre as “minas” e as “gerais”, entre o sul do estado e o norte do estado. Tal parada se situava numa área que primeiramente foi uma sesmaria, mas que, com o passar dos anos, e as divisões territoriais comuns na época, teve condições de se constituir em um povoado. O território da antiga sesmaria se transformaria em uma região de atuação de uma elite rural, abrangendo as terras ao norte do ribeirão Pampulha ou do Onça[1], e as terras das microbacias dos córregos Vilarinho, Serra Verde, Isidoro, Nado e Onça, o que posteriormente se tornou um distrito (Paiva, 1992). O distrito de um modo geral detinha peso político (nessa época e até meados do século XX), pois elegia representantes junto às sedes, tinham direito a sediar campanhas de Ordenança (policiamento), tinha igreja, padre, juiz... Tinham enfim, uma respeitável organização (Lisboa, 1996), permeada por tensas relações de poder. As famílias que compunham as elites do distrito de Venda Nova, durante os dois primeiros séculos, não fogem à regularidade encontrada por Dulci (1999). Tampouco escapam das constatações de Ribeiro (1997), sendo que para se constituírem como elites, elas necessitavam de uma área de atuação e influência, uma região onde poderiam estruturar relações sociais de poder. Para tais elites, ser vendanovense era defender o território, as tradições e as estruturas existentes no distrito que possibilitavam a perpetuação do status quo local. Provavelmente, o coronelismo e o clientelismo de massas (Dulci, 1999, p. 125) foram as formas de dominação mais comuns das elites do distrito de Venda Nova até meados do século XX. Para tal elite legitimar seu poder, a identidade vendanovense é fundamental, pois a mesma cria uma exclusividade, um campo específico de influências, reforçado pelas tradições, e pelo sentimento de enraizamento à territorialidade concreta. A consolidação de uma identidade cultural e política local Durante quase trezentos anos o Distrito de Venda Nova pertenceu, administrativamente a Sabará, ao Curral D’el Rey, a Santa Luzia e até a Campanhã (atual Justinópolis, distrito de Ribeirão das Neves). A região, por ser um carrefour de rotas tropeiras, tinha não apenas importância política, como visto acima, mas também comercial e religiosa. Do século XVIII, encontram-se documentos que atestam solicitações para instalação de vendas na região (Silva, 2000, p. 9). Por outro lado, em 1787 é enviada à rainha de Portugal, Dona Maria I, uma carta solicitando a “autorização para erguer, em Venda Nova, uma capela de invocação a Santo Antônio de Lisboa” (Silva, 2000, p. 9): Queixãoce a Vossa Magestade Fidelíssima os moradores do arraial de Venda Nova, Freguesia do Curral D’el Rey, Comarca de Sabará, que padesendo de grande necessidade de pasto espiritual (...) Se animaram a mandar pedir a Vossa Magestade em nome do glorioso Santo Antônio a licença para fazer ali a sua obra que todos os moradores querem. (Arquivo Público Mineiro apud Silva, 2000, p. 9). Esse aspecto evidencia a importância da religiosidade para a comunidade, ainda em formação cultural e identitária, nos idos do século XVIII. Já no início do século XIX constrói-se, num terreno doado, uma capela ao padroeiro da localidade. Anos mais tarde, é erguida a Igreja Matriz de Santo Antônio, que se tornará um elemento cultural fundamental para a tradição local. Ao longo do Brasil Império, Venda Nova floresce. Pequenos comércios começam a surgir na região onde predominam pequenas e médias propriedades. O próprio nome do lugar, “Venda Nova”, deriva das vicissitudes comerciais ocorridas aí. Segundo o “mito fundador” local, uma construção de uma venda maior e mais aprazível, em comparação a uma venda velha que existia no arraial, faz com que todos, moradores e viajantes, passassem a expressar algo como “vamos lá na venda nova”, sempre quando se referiam à localidade. Com essa referencia, logo os habitantes apropriaram-se da ideia de que eles moravam na região da venda nova. Todo esse território vendanovense esteve dentro da comarca de Sabará. Nas suas origens, estivera vinculado à freguesia do Curral d’El Rey. Em 1868, há uma mobilização para que o arraial passasse à categoria de freguesia, o que foi concretizada através de uma lei. Tal mobilização já revelava as articulações políticas da localidade, que visavam os “benefícios advindos da criação de cargos para a administração da Freguesia de Venda Nova” (Silva, 2000, p. 10). A instalação de um Corpo de Ordenanças da Guarda Nacional no local já mostrava a relevância política da região (Silva, 2000, p. 10). Nos fins do século XIX, Venda Nova já não fazia parte do Curral d’El Rey (que passara a se chamar Bello Horisonte no início da década de 1890). Mas, com a construção da Nova Capital de Minas Gerais no arraial belorizontino, propõe-se que Venda Nova passe a integrar o território da Cidade de Minas (Belo Horizonte). No início, a mudança da capital para Belo Horizonte não havia mudado a rotina do distrito vendanovense e de sua população. Mas pouco tempo depois chegavam à localidade os primeiros expulsos do antigo Curral d’El Rey, impedidos de residir na nova sede estadual. Segundo relato apresentado por Silva (2000, p. 12), grande parte da população expulsa pela Comissão Construtora de Aarão Reis chegou em Venda Nova “com a morte n’alma, vendo esboarem-se as suas ilusões, destruídas como um brinco às mãos infantis da Capital sonhada” (Fóscolo apud Silva, 2000, p. 12). Nas primeiras décadas do século XX, a região de Venda Nova é considerada distrito da capital Belo Horizonte. Os percursos à nova cidade eram feitos por muitos vendanovenses nos lombos dos animais, através da estrada de Venda Nova, que passava pela Pampulha e Lagoinha (essa estrada foi transformada nas avenidas “Antônio Carlos” e “Pedro I”), a partir de finalidades laborais, comerciais, ou mesmo culturais. Há vários relatos de vendanovenses que iam à Belo Horizonte da “intra-Contorno” (região interna da Avenida do Contorno) para trabalhar, se divertir (no teatro, cinema, parque, etc) ou comprar suprimentos para as vendas da Rua Direita de Venda Nova. Nesse período, a “vida cotidiana vai estar intimamente ligada às ações [dos] grupos de lideranças” (Silva, 2000, p. 12). Algumas dessas lideranças fundam o PPVN - Partido Progressista de Venda Nova - em 1933. Toda uma série de empreendimentos são implantandos na região a partir da atuação dessas lideranças políticas, e de outras lideranças religiosas, culturais e sociais: um grupo escolar, eletrificação na parte central, a “criação de um time de futebol, da corporação musical” (Silva, 2000, p. 12), fortalecendo a identidade local. Nos relatos colhidos por Silva (2000), também se pode constatar a riqueza cultural que circulava nessa Venda Nova no início do século passado. É nessa época que são fundados o “Cine São Pedro”, ponto de encontro dos vendanovenses, e a “Companhia Teatral Leopoldo Fróes”. Aqueles que não tinham condições de ir à Belo Horizonte para assistir uma peça ou um filme, eram presenteados na própria localidade. A renda dessas apresentações era revertida para as associações da comunidade (Silva, 2000, p. 22). Ir a esses eventos era participar do ritual vendanovense, compartilhando dos valores, costumes e da identidade local. As bandas de músicas também foram elementos novos da identidade cultural vendanovense, surgidos nesse momento histórico e logo incorporados à vida do distrito. A Corporação Musical de Santo Antônio tocava em toda Venda Nova, em festejos e celebrações religiosas, como a do “levantamento da bandeira de São Geraldo, bandeira do Sagrado Coração de Jesus, depois do Santo Antônio, a processão do Santíssimo” (Silva, 2000, p. 23). Já a Orquestra Marabá, formada por jovens vestidos com trajes sociais, tocavam nos bailes e festas da região. Se a identidade vendanovense nessa época ainda era profundamente permeada pelo catolicismo que ditava os ritmos e rituais da comunidade, vê-se os primeiros grupos protestantes aparecerem. No início, foram duas famílias que se reuniam em uma casa. Posteriormente ergueram a Igreja Metodista (Silva, 2000, p. 35), pequena edificação no estilo art déco na rua Direita, a poucos metros da Igreja Matriz. Esse detalhe arquitetônico da Igreja Metodista, o art déco, também é encontrado em outras construções da região, como o Cine São Pedro (ver foto acima) e várias casas da rua Direita. Mesmo que o distrito estivesse afastado do centro da capital, tendo a sua vida própria, tal condição não impedia que se trouxesse, para seu ambiente construído, os ecos de um estilo em voga nos grandes centros urbanos brasileiro. Isso mostra tal grau de penetração dos estilos arquitetônicos no início do século XX. Toda essa efervescência cultural em Venda Nova e sua conexão com a capital, porém, não são muito relevantes para os jogos políticos da capital e do estado. Em 1938, o distrito vendanovense passa a pertencer a Santa Luzia, deixando Belo Horizonte sem boa parte de seu território norte . E isso em um momento em que o processo de urbanização e loteamento já atingia o território limítrofe entre o distrito-sede de Belo Horizonte e o distrito de Venda Nova, conforme apontam mapas da década de 1940.