Rodovia Camilo Teixeira da Costa, 16251 - Ribeiro de AbreuApartamento com ótima localização em Belo Horizonte! ! Composto por 2 quartos, sala com varanda, banheiro amplo, cozinha americana integrada com a área de serviço e 1 vaga de garagem demarcada e desscoberta. Portas com vão maiores (vão de 80cm), piso laminado e a melhor planta do mercado. Condomínio possui playground com piso de borracha, salão de festas com 2 banheiros, churrasqueira e forno de pizza, guarita, bicicletário, ambiente arborizado para preservação ambiental e abrigo de resíduos sólidos. São 120 unidades em 6 blocos, 5 pavimentos cada. O seu próprio Bairro planejado com vias internas urbanizadas e centro comercial com supermercado BH e mais 16 lojas de conveniência e praça de esportes com equipamentos de ginastica ao ar livre. Áreas doadas à prefeitura de BH para construção, pelo município, de posto policial, posto de saúde, escola, CRAS (centro de referência de assistência social), BH Cidadania e áreas de socialização. E a localização? Excelente! Em Belo Horizonte, à 10 minutos da estação São Gabriel, na Via 240, com rápido acesso ao centro de BH. A região tem seu setor de transportes desenvolvido, contando com estações de metrô e dezenas de linhas de ônibus. Agende já a sua visita! ORIGEM: A ocupação da região Norte aconteceu de forma gradativa, tendo sido iniciada por volta de 1930 através de áreas públicas que hoje são representadas pelos bairros Primeiro de Maio e São Bernardo. O bairro Primeiro de Maio ocupava áreas de antigas fazendas do início do século XX. Posteriormente, estas fazendas dariam origem a outros povoados. Antes da instalação do Matadouro Municipal, um dos mais importantes povoados assim surgidos, era o povoado do Onça, onde hoje se localiza o bairro Aarão Reis, à margem esquerda do ribeirão de mesmo nome. O Onça era o único povoado que aparecia em destaque em mapas da região. Daí, talvez, sua importância, pois, já em 1856, haviam estradas que o ligavam ao Arraial de Embiras, e, em 1923, ao Arraial de Venda Nova e ao Centro de BH. De acordo com o Inventário do Patrimônio Urbano de BH: " No mapa de 1937 foi possível identificar a Rua Jacuí como único acesso à região norte da cidade e, conseqüentemente, ao povoado do Onça, onde esta rua se encontrava com a estrada para Santa Luzia. Portanto, para se chegar ao Município de Santa Luzia, era obrigatório passar pelo Onça". A partir de 1930, intensificou-se a ocupação, devido ao grande crescimento demográfico da cidade, que se expandiu para além dos limites da Avenida do Contorno. Assim, começou a surgir a idéia das Vilas Operárias, soluções adotadas para a questão habitacional, pois os lotes de tamanhos reduzidos tinham menor preço. Em 1937, inaugurou-se o Matadouro Municipal, que foi deslocado para a região devido à disponibilidade de água e para proporcionar fácil acesso aos boiadeiros. Com sua inauguração, foi promovido um novo parcelamento do solo na região, resultando na criação da Vila Operária que deu origem ao bairro São Paulo. Parte da vila operária, localizada ao norte da atual BR 262, continuou com este nome até 1967. No inicio, a Vila Operária mantinha intensas relações com o bairro São Paulo pelo fato de, nele, existirem as únicas igrejas e escolas da região. Mas uma diferença de caráter sócio-econômico passou a existir entre a vila e o bairro, principalmente na década de 50, quando a Vila Operária foi invadida por um novo contingente populacional. Esta invasão se deu devido ao rompimento da barragem da Pampulha, o que levou um grande número de desabrigados a se instalar nas vilas da região. Este episódio confirma a tese de que a região do bairro São Bernardo já vinha sendo ocupada na mesma época que a do bairro Primeiro de Maio. A união das Vilas Santa Maria, Operária, Minaslândia e São José, em 1967, deram origem ao bairro Primeiro de Maio, nome escolhido pelos próprios moradores. Em 1991, a Prefeitura de Belo Horizonte fez o desmembramento definitivo dos bairros Primeiro de Maio e São Paulo. A região Norte possui um perfil cultural plural. Suas manifestações artísticas abrangem desde a cultura de resgate, memória e patrimônio das identidades culturais, como os grupos de capoeira, congado e folia de reis, passando pela dança, o hip hop, grafitismo, até o teatro e a música. O bairro Primeiro de Maio é a principal referência cultural da região. Conta com o Centro de Referência da Cidadania, e é ponto de encontro dos acontecimentos culturais, movimentos festivos e de lazer que acontecem próximo à Igreja Santo Antônio. 2. DESENVOLVIMENTO/INFRA-ESTRUTURA: O crescimento desordenado na região provocou a ocupação de áreas inapropriadas para habitação. Foram erguidas moradias em morros, em áreas íngremes e às margens de córregos, com elevado risco para esses moradores. Hoje encontramos na região Norte, duas situações conflitantes: bairros habitados por uma população com melhor poder aquisitivo e infra-estrutura urbana, contrastam com bairros e vilas habitados por uma população carente, com condições mínimas de moradia. É a região que concentra o maior número de conjuntos habitacionais promovidos pelo poder público. Situada entre 2 aeroportos, Confins e Pampulha, a região ganhou novo acesso após a implantação do metrô, estações Minas Shopping a Venda Nova. Há na região um predomínio de serviços e produtos de pequeno porte, além de algumas indústrias de médio porte. Apresenta, ainda, possibilidades de expansão econômica e vem sendo valorizada após realizações de obras urbanas como a construção da Via 240 e a canalização de parte do ribeirão do Onça. A região Norte sempre teve dificuldades de ocupação, por tratar-se de um maciço rochoso, formado por rochas graníticas, apresentando linhas de serra. Predomina, na região, as atividades mineradoras, como a extração de areia e pedreiras. Sua topografia varia entre 850 e 650 metros. Os ribeirões do Onça, Isidoro e Pampulha fazem parte das três principais bacias da região, que conta, também, com mais 21 córregos. A região faz limite com os municípios de Vespasiano e Santa Luzia, com as regiões Pampulha, Venda Nova e Nordeste. Estão catalogadas 124 áreas verdes, entre elas matas naturais, praças e jardins, os parques do bairro Planalto e o parque Escola Cariúnas. Possui ainda uma grande área verde, em sua maior parte particular, chamada Fazenda Werneck, praticamente desabitada e localizada na UP Isidoro Norte. Segundo dados do Censo Demográfico de 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE, a Região Norte de Belo Horizonte possui uma população de 193.764 habitantes, sendo 100.218 mulheres e 93.546 homens. A extensão territorial da região é de 33,69 Km², com uma densidade demográfica de 5.750,87 hab/Km², distribuída por suas Unidades de Planejamento, compostas pelos seguintes bairros: Na área de educação, a região conta com 19 escolas municipais e 18 estaduais, que atendem alunos matriculados na educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio e na educação de jovens e adultos. Possui, ainda, 18 creches conveniadas com a Prefeitura de Belo Horizonte atendendo, aproximadamente 1.900 crianças. Na área de saúde, possui 16 centros de saúde com especialidades médicas diversas, dentre elas atendimento à saúde mental e à homeopatia, além da prestação de serviços odontológicos, 1 unidade de pronto atendimento - UPA Norte, 1 laboratório distrital, 1 farmácia distrital, 1 central de esterilização e 1 centro de referência municipal (Centro de Controle de Zoonoses). A região conta ainda com o Hospital Maternidade Sofia Feldman. A região Norte possui, 4 asilos particulares; e ainda a Casa Transitória - unidade sócio-sanitária com 14 leitos para atendimento temporário de pessoas acima de 60 anos, com saúde debilitada, visando à reinserção familiar e social; o Abrigo do Bairro São Paulo - acolhe moradores de rua, inclusive idosos; o Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus - entidade filantrópica que promove o acompanhamento e tratamento de deficientes físicos, além de vários asilos para idosos e 10 Centros de Convivência para a 3ª idade. A região conta, também, com o Centro de Apoio Comunitário Providência (CAC Providência), o Centro Cultural São Bernardo, o Espaço Cultural Zilah Spósito e o Parque Planalto, que oferecem atividades de cultura, esportes e lazer à comunidade; e com o Núcleo de Apoio à Família - NAF - que presta assistência psicológica e social a famílias e a grupos comunitários. Quanto à habitação, o Censo Demográfico 2000 mostrou, que a região possui 50.780 domicílios, particulares permanentes, em que cerca de 90% são casas. Dos responsáveis por esses domicílios 70% são homens e 27% têm entre 30 e 39 anos. A maior parte - 51,83% - tem um rendimento entre ½ e 3 salários mínimos. A Prefeitura de Belo Horizonte começou no mês de abril de 2007, a implementação da primeira etapa do projeto Saneamento para Todos (Drenurbs). Já estão instalados três canteiros de obras nos bairros Aarão Reis, Primeiro de Maio e Jardim Europa, onde estão sendo investidos R$ 29,82 milhões, em parceria com o Banco Intera-me-ricano de Desenvolvimento. A meta é entregar à cidade, no ano que vem, totalmente despoluídos, os 2,5 quilômetros de cursos dágua que compõem as bacias dos córregos Nossa Senhora da Piedade, Primeiro de Maio e Ba-leares, nas regiões Norte e Venda Nova. As obras incluem a implantação de redes de esgoto, parques, praças, ações de educação e outras medidas de recuperação e preservação ambiental. Para fazer as intervenções, a Prefeitura removeu e reassentou as famílias que viviam em áreas de risco. Inserido no Programa de Saneamento Ambiental de Belo Horizonte, o Drenurbs orienta ações coordenadas para despoluir e promover a recuperação ambiental de 48 bacias hidrográficas que reúnem 73 córre-gos, somando 140 km de cursos dágua que correm em leito natural numa extensão de 177 km2, abrangendo 51% da área total do município, onde residem 45% dos habitantes da cidade. De acordo com o secretário municipal de Políticas Urbanas, Murilo Valadares, a implantação plena do programa vai transformar radicalmente o cenário urbano e a vida de mais de um milhão de pessoas. Ele avalia que o Drenurbs reúne a experiência da Prefeitura no trabalho intersetorial das áreas urbana e social, a parceria com organismos de financiamento e a excelência técnica do planejamento de longo prazo sintonizado com as exigências do mundo contemporâneo. Por isso, além de promover a melhoria das condições locais de saúde, lazer, saneamento, transporte e meio ambiente, acredita o secretário, o Drenurbs orienta intervenções estruturantes de urbanização que têm impacto global no desenvolvimento da cidade.Belo Horizonte - MGApartamento com ótima localização em Belo Horizonte! ! Composto por 2 quartos, sala com varanda, banheiro amplo, cozinha americana integrada com a área de serviço e 1 vaga de garagem demarcada e desscoberta. Portas com vão maiores (vão de 80cm), piso laminado e a melhor planta do mercado. Condomínio possui playground com piso de borracha, salão de festas com 2 banheiros, churrasqueira e forno de pizza, guarita, bicicletário, ambiente arborizado para preservação ambiental e abrigo de resíduos sólidos. São 120 unidades em 6 blocos, 5 pavimentos cada. O seu próprio Bairro planejado com vias internas urbanizadas e centro comercial com supermercado BH e mais 16 lojas de conveniência e praça de esportes com equipamentos de ginastica ao ar livre. Áreas doadas à prefeitura de BH para construção, pelo município, de posto policial, posto de saúde, escola, CRAS (centro de referência de assistência social), BH Cidadania e áreas de socialização. E a localização? Excelente! Em Belo Horizonte, à 10 minutos da estação São Gabriel, na Via 240, com rápido acesso ao centro de BH. A região tem seu setor de transportes desenvolvido, contando com estações de metrô e dezenas de linhas de ônibus. Agende já a sua visita! ORIGEM: A ocupação da região Norte aconteceu de forma gradativa, tendo sido iniciada por volta de 1930 através de áreas públicas que hoje são representadas pelos bairros Primeiro de Maio e São Bernardo. O bairro Primeiro de Maio ocupava áreas de antigas fazendas do início do século XX. Posteriormente, estas fazendas dariam origem a outros povoados. Antes da instalação do Matadouro Municipal, um dos mais importantes povoados assim surgidos, era o povoado do Onça, onde hoje se localiza o bairro Aarão Reis, à margem esquerda do ribeirão de mesmo nome. O Onça era o único povoado que aparecia em destaque em mapas da região. Daí, talvez, sua importância, pois, já em 1856, haviam estradas que o ligavam ao Arraial de Embiras, e, em 1923, ao Arraial de Venda Nova e ao Centro de BH. De acordo com o Inventário do Patrimônio Urbano de BH: " No mapa de 1937 foi possível identificar a Rua Jacuí como único acesso à região norte da cidade e, conseqüentemente, ao povoado do Onça, onde esta rua se encontrava com a estrada para Santa Luzia. Portanto, para se chegar ao Município de Santa Luzia, era obrigatório passar pelo Onça". A partir de 1930, intensificou-se a ocupação, devido ao grande crescimento demográfico da cidade, que se expandiu para além dos limites da Avenida do Contorno. Assim, começou a surgir a idéia das Vilas Operárias, soluções adotadas para a questão habitacional, pois os lotes de tamanhos reduzidos tinham menor preço. Em 1937, inaugurou-se o Matadouro Municipal, que foi deslocado para a região devido à disponibilidade de água e para proporcionar fácil acesso aos boiadeiros. Com sua inauguração, foi promovido um novo parcelamento do solo na região, resultando na criação da Vila Operária que deu origem ao bairro São Paulo. Parte da vila operária, localizada ao norte da atual BR 262, continuou com este nome até 1967. No inicio, a Vila Operária mantinha intensas relações com o bairro São Paulo pelo fato de, nele, existirem as únicas igrejas e escolas da região. Mas uma diferença de caráter sócio-econômico passou a existir entre a vila e o bairro, principalmente na década de 50, quando a Vila Operária foi invadida por um novo contingente populacional. Esta invasão se deu devido ao rompimento da barragem da Pampulha, o que levou um grande número de desabrigados a se instalar nas vilas da região. Este episódio confirma a tese de que a região do bairro São Bernardo já vinha sendo ocupada na mesma época que a do bairro Primeiro de Maio. A união das Vilas Santa Maria, Operária, Minaslândia e São José, em 1967, deram origem ao bairro Primeiro de Maio, nome escolhido pelos próprios moradores. Em 1991, a Prefeitura de Belo Horizonte fez o desmembramento definitivo dos bairros Primeiro de Maio e São Paulo. A região Norte possui um perfil cultural plural. Suas manifestações artísticas abrangem desde a cultura de resgate, memória e patrimônio das identidades culturais, como os grupos de capoeira, congado e folia de reis, passando pela dança, o hip hop, grafitismo, até o teatro e a música. O bairro Primeiro de Maio é a principal referência cultural da região. Conta com o Centro de Referência da Cidadania, e é ponto de encontro dos acontecimentos culturais, movimentos festivos e de lazer que acontecem próximo à Igreja Santo Antônio. 2. DESENVOLVIMENTO/INFRA-ESTRUTURA: O crescimento desordenado na região provocou a ocupação de áreas inapropriadas para habitação. Foram erguidas moradias em morros, em áreas íngremes e às margens de córregos, com elevado risco para esses moradores. Hoje encontramos na região Norte, duas situações conflitantes: bairros habitados por uma população com melhor poder aquisitivo e infra-estrutura urbana, contrastam com bairros e vilas habitados por uma população carente, com condições mínimas de moradia. É a região que concentra o maior número de conjuntos habitacionais promovidos pelo poder público. Situada entre 2 aeroportos, Confins e Pampulha, a região ganhou novo acesso após a implantação do metrô, estações Minas Shopping a Venda Nova. Há na região um predomínio de serviços e produtos de pequeno porte, além de algumas indústrias de médio porte. Apresenta, ainda, possibilidades de expansão econômica e vem sendo valorizada após realizações de obras urbanas como a construção da Via 240 e a canalização de parte do ribeirão do Onça. A região Norte sempre teve dificuldades de ocupação, por tratar-se de um maciço rochoso, formado por rochas graníticas, apresentando linhas de serra. Predomina, na região, as atividades mineradoras, como a extração de areia e pedreiras. Sua topografia varia entre 850 e 650 metros. Os ribeirões do Onça, Isidoro e Pampulha fazem parte das três principais bacias da região, que conta, também, com mais 21 córregos. A região faz limite com os municípios de Vespasiano e Santa Luzia, com as regiões Pampulha, Venda Nova e Nordeste. Estão catalogadas 124 áreas verdes, entre elas matas naturais, praças e jardins, os parques do bairro Planalto e o parque Escola Cariúnas. Possui ainda uma grande área verde, em sua maior parte particular, chamada Fazenda Werneck, praticamente desabitada e localizada na UP Isidoro Norte. Segundo dados do Censo Demográfico de 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE, a Região Norte de Belo Horizonte possui uma população de 193.764 habitantes, sendo 100.218 mulheres e 93.546 homens. A extensão territorial da região é de 33,69 Km², com uma densidade demográfica de 5.750,87 hab/Km², distribuída por suas Unidades de Planejamento, compostas pelos seguintes bairros: Na área de educação, a região conta com 19 escolas municipais e 18 estaduais, que atendem alunos matriculados na educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio e na educação de jovens e adultos. Possui, ainda, 18 creches conveniadas com a Prefeitura de Belo Horizonte atendendo, aproximadamente 1.900 crianças. Na área de saúde, possui 16 centros de saúde com especialidades médicas diversas, dentre elas atendimento à saúde mental e à homeopatia, além da prestação de serviços odontológicos, 1 unidade de pronto atendimento - UPA Norte, 1 laboratório distrital, 1 farmácia distrital, 1 central de esterilização e 1 centro de referência municipal (Centro de Controle de Zoonoses). A região conta ainda com o Hospital Maternidade Sofia Feldman. A região Norte possui, 4 asilos particulares; e ainda a Casa Transitória - unidade sócio-sanitária com 14 leitos para atendimento temporário de pessoas acima de 60 anos, com saúde debilitada, visando à reinserção familiar e social; o Abrigo do Bairro São Paulo - acolhe moradores de rua, inclusive idosos; o Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus - entidade filantrópica que promove o acompanhamento e tratamento de deficientes físicos, além de vários asilos para idosos e 10 Centros de Convivência para a 3ª idade. A região conta, também, com o Centro de Apoio Comunitário Providência (CAC Providência), o Centro Cultural São Bernardo, o Espaço Cultural Zilah Spósito e o Parque Planalto, que oferecem atividades de cultura, esportes e lazer à comunidade; e com o Núcleo de Apoio à Família - NAF - que presta assistência psicológica e social a famílias e a grupos comunitários. Quanto à habitação, o Censo Demográfico 2000 mostrou, que a região possui 50.780 domicílios, particulares permanentes, em que cerca de 90% são casas. Dos responsáveis por esses domicílios 70% são homens e 27% têm entre 30 e 39 anos. A maior parte - 51,83% - tem um rendimento entre ½ e 3 salários mínimos. A Prefeitura de Belo Horizonte começou no mês de abril de 2007, a implementação da primeira etapa do projeto Saneamento para Todos (Drenurbs). Já estão instalados três canteiros de obras nos bairros Aarão Reis, Primeiro de Maio e Jardim Europa, onde estão sendo investidos R$ 29,82 milhões, em parceria com o Banco Intera-me-ricano de Desenvolvimento. A meta é entregar à cidade, no ano que vem, totalmente despoluídos, os 2,5 quilômetros de cursos dágua que compõem as bacias dos córregos Nossa Senhora da Piedade, Primeiro de Maio e Ba-leares, nas regiões Norte e Venda Nova. As obras incluem a implantação de redes de esgoto, parques, praças, ações de educação e outras medidas de recuperação e preservação ambiental. Para fazer as intervenções, a Prefeitura removeu e reassentou as famílias que viviam em áreas de risco. Inserido no Programa de Saneamento Ambiental de Belo Horizonte, o Drenurbs orienta ações coordenadas para despoluir e promover a recuperação ambiental de 48 bacias hidrográficas que reúnem 73 córre-gos, somando 140 km de cursos dágua que correm em leito natural numa extensão de 177 km2, abrangendo 51% da área total do município, onde residem 45% dos habitantes da cidade. De acordo com o secretário municipal de Políticas Urbanas, Murilo Valadares, a implantação plena do programa vai transformar radicalmente o cenário urbano e a vida de mais de um milhão de pessoas. Ele avalia que o Drenurbs reúne a experiência da Prefeitura no trabalho intersetorial das áreas urbana e social, a parceria com organismos de financiamento e a excelência técnica do planejamento de longo prazo sintonizado com as exigências do mundo contemporâneo. Por isso, além de promover a melhoria das condições locais de saúde, lazer, saneamento, transporte e meio ambiente, acredita o secretário, o Drenurbs orienta intervenções estruturantes de urbanização que têm impacto global no desenvolvimento da cidade.
Rua Alga Azul, 145 - Jardim GuanabaraApartamento à venda 3 quartos, 2 banheiros, Bairro Jardim Guanabara Região Norte Imóvel composto de sala para dois ambientes, piso reformado, sintecado, banheiro social com box em blindex e armário, cozinha com armários, área de serviço separada, um banheiro no anexo de empregada e uma vaga de garagem livre e demarcada, coberta por toldo, completamente mobiliado e pronto para morar. O supermercado EPA já abriu as portas está em pleno funcionamento o residencial está exatamente apenas 3 quarteirões, e apenas mais um acima do Apoio Mineiro. Condomínio o completo com portaria 24h, 2 elevadores, extensa área verde para atividades ao ar livre, a maior da região Norte, um verdadeiro clube, possui: Quadra de Futebol, 2 Quadras de Peteca, Piscina, 2 Espaços Gourmet, Salão de Festas, Gás Canalizado, Água, imenso espaço verde em todo o condomínio, monitoramento por câmeras, conta com uma localização privilegiada próximo a principal avenida do bairro paralela a Avenida Cristiano Machado, vasto comércio no bairro como Restaurantes, Lotérica, Padarias, são quatro quarteirões até o Apoio Mineiro na Avenida Cristiano Machado e um novo supermercado de renome na cidade, está em fase final de construção, Laboratório, escolas, entre outras opções e diversas linhas de ônibus. Possui também fácil acesso as Estações do MOVE e estação do metrô Floramar fica a uma distância, de apenas 10 minutos caminhando. O shopping Estação fica a 600 metros, bem como a nova catedral de BH. A Catedral Cristo Rei é um templo religioso católico, atualmente em construção, localizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. O templo é o último projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para a cidade e será a sede da Arquidiocese de Belo Horizonte. O arquiteto projetou a obra em estilo de arquitetura moderna para um terreno de 24 mil metros quadrados. A estrutura terá três pavimentos e a nave ficará sobre o terceiro pavimento, sob uma estrutura de 100 metros de altura, que são os pórticos da verdade e da justiça que simbolizam mãos em posição de oração. A catedral terá capacidade para cinco mil pessoas sentadas. Em eventos maiores, o templo poderá receber até vinte mil pessoas. A área construída será de 44 mil metros quadrados, considerando-se o templo, três andares abaixo da praça e estacionamento. Para a realização do projeto, houve campanha de doações entre os devotos. Sobre o JARDIM GUANABARA o bairro foi aprovado no fim dos anos 1970, quando sua ocupação já havia se iniciado e se viam várias residências. O povoamento da região se intensificou nas décadas seguintes. E a partir deste crescimento o bairro teve o privilégio de receber o CENTRO CULTURAL JARDIM GUANABARA, O CCJG incrementa a Região Norte com um espaço para produção, difusão e preservação da cultura da comunidade. O espaço possui biblioteca, salas multiuso com capacidade para 100 pessoas, sala para oficinas, praça de eventos e muito mais, tudo isso à disposição da comunidade. A Fundação Municipal de Cultura (FMC) trabalha em dois eixos estratégicos na cidade de Belo Horizonte: o fomento e a descentralização, prioridades estabelecidas a partir de diálogos com a classe, por meio do Conselho Municipal de Cultura. É responsável por administrar 15 Centros Culturais, espalhados pelas nove regiões da cidade, dois museus (de Arte da Pampulha e o Histórico Abílio Barreto, o Museu da Cidade), três Centros de Referência (da Moda, da Arquitetura e do Urbanismo e do Audiovisual), cinco bibliotecas, dois teatros (Francisco Nunes e Marília), além do Arquivo Público da cidade, da Diretoria de Patrimônio Cultural, do projeto de formação Arena da Cultura e da realização dos festivais FIT, FIQ, FAN e a Virada Cultural, fora outras diversas ações que vem sendo traçadas no dia-a-dia. Gostou de conhecer o bairro Jardim Guanabara, você vai se encantar quando estiver residindo nesta localização da cidade, conte com os consultores Realle, para te apresentar este imóvel e te encantar com nosso atendimento, os detalhes se tornam fundamentais para a escolha do seu novo lar. Um pouco mais sobre a região Norte de Belo Horizonte, Com uma população de 212.055 habitantes, 64.062 domicílios, extensão territorial de 32,56 km² e uma densidade demográfica de 6.513 hab./km², a Regional Norte faz divisa com os municípios de Santa Luzia e Vespasiano e com as regionais Nordeste, Pampulha e Venda Nova. O acesso à região se dá pelas avenidas Cristiano Machado e Pedro I, Rodovia MG 20 e Avenida Risoleta Neves (Via 240). Os ribeirões do Onça, Isidoro e Pampulha fazem parte das três principais bacias da região. Estão catalogadas cerca de 100 áreas verdes, entre matas naturais, praças e jardins. A ocupação da Região Norte foi gradativa. Começou por volta de 1930 em áreas públicas que hoje são representas pelos bairros Primeiro de Maio e São Bernardo. O bairro Primeiro de Maio ocupava áreas de antigas fazendas do início do século XX, que posteriormente dariam origem a outros povoados. Antes da instalação do Matadouro Municipal, em 1937, um dos mais importantes era o povoado do Onça, onde hoje se localiza o bairro Aarão Reis, à margem esquerda do ribeirão de mesmo nome. A partir de 1930, intensificou-se a ocupação, devido ao grande crescimento demográfico da cidade, que se expandiu para além dos limites da Avenida do Contorno. Em 1937, foi inaugurado o Matadouro Municipal, o que levou a um novo parcelamento do solo mais próximo à configuração atual.Belo Horizonte - MGApartamento à venda 3 quartos, 2 banheiros, Bairro Jardim Guanabara Região Norte Imóvel composto de sala para dois ambientes, piso reformado, sintecado, banheiro social com box em blindex e armário, cozinha com armários, área de serviço separada, um banheiro no anexo de empregada e uma vaga de garagem livre e demarcada, coberta por toldo, completamente mobiliado e pronto para morar. O supermercado EPA já abriu as portas está em pleno funcionamento o residencial está exatamente apenas 3 quarteirões, e apenas mais um acima do Apoio Mineiro. Condomínio o completo com portaria 24h, 2 elevadores, extensa área verde para atividades ao ar livre, a maior da região Norte, um verdadeiro clube, possui: Quadra de Futebol, 2 Quadras de Peteca, Piscina, 2 Espaços Gourmet, Salão de Festas, Gás Canalizado, Água, imenso espaço verde em todo o condomínio, monitoramento por câmeras, conta com uma localização privilegiada próximo a principal avenida do bairro paralela a Avenida Cristiano Machado, vasto comércio no bairro como Restaurantes, Lotérica, Padarias, são quatro quarteirões até o Apoio Mineiro na Avenida Cristiano Machado e um novo supermercado de renome na cidade, está em fase final de construção, Laboratório, escolas, entre outras opções e diversas linhas de ônibus. Possui também fácil acesso as Estações do MOVE e estação do metrô Floramar fica a uma distância, de apenas 10 minutos caminhando. O shopping Estação fica a 600 metros, bem como a nova catedral de BH. A Catedral Cristo Rei é um templo religioso católico, atualmente em construção, localizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. O templo é o último projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para a cidade e será a sede da Arquidiocese de Belo Horizonte. O arquiteto projetou a obra em estilo de arquitetura moderna para um terreno de 24 mil metros quadrados. A estrutura terá três pavimentos e a nave ficará sobre o terceiro pavimento, sob uma estrutura de 100 metros de altura, que são os pórticos da verdade e da justiça que simbolizam mãos em posição de oração. A catedral terá capacidade para cinco mil pessoas sentadas. Em eventos maiores, o templo poderá receber até vinte mil pessoas. A área construída será de 44 mil metros quadrados, considerando-se o templo, três andares abaixo da praça e estacionamento. Para a realização do projeto, houve campanha de doações entre os devotos. Sobre o JARDIM GUANABARA o bairro foi aprovado no fim dos anos 1970, quando sua ocupação já havia se iniciado e se viam várias residências. O povoamento da região se intensificou nas décadas seguintes. E a partir deste crescimento o bairro teve o privilégio de receber o CENTRO CULTURAL JARDIM GUANABARA, O CCJG incrementa a Região Norte com um espaço para produção, difusão e preservação da cultura da comunidade. O espaço possui biblioteca, salas multiuso com capacidade para 100 pessoas, sala para oficinas, praça de eventos e muito mais, tudo isso à disposição da comunidade. A Fundação Municipal de Cultura (FMC) trabalha em dois eixos estratégicos na cidade de Belo Horizonte: o fomento e a descentralização, prioridades estabelecidas a partir de diálogos com a classe, por meio do Conselho Municipal de Cultura. É responsável por administrar 15 Centros Culturais, espalhados pelas nove regiões da cidade, dois museus (de Arte da Pampulha e o Histórico Abílio Barreto, o Museu da Cidade), três Centros de Referência (da Moda, da Arquitetura e do Urbanismo e do Audiovisual), cinco bibliotecas, dois teatros (Francisco Nunes e Marília), além do Arquivo Público da cidade, da Diretoria de Patrimônio Cultural, do projeto de formação Arena da Cultura e da realização dos festivais FIT, FIQ, FAN e a Virada Cultural, fora outras diversas ações que vem sendo traçadas no dia-a-dia. Gostou de conhecer o bairro Jardim Guanabara, você vai se encantar quando estiver residindo nesta localização da cidade, conte com os consultores Realle, para te apresentar este imóvel e te encantar com nosso atendimento, os detalhes se tornam fundamentais para a escolha do seu novo lar. Um pouco mais sobre a região Norte de Belo Horizonte, Com uma população de 212.055 habitantes, 64.062 domicílios, extensão territorial de 32,56 km² e uma densidade demográfica de 6.513 hab./km², a Regional Norte faz divisa com os municípios de Santa Luzia e Vespasiano e com as regionais Nordeste, Pampulha e Venda Nova. O acesso à região se dá pelas avenidas Cristiano Machado e Pedro I, Rodovia MG 20 e Avenida Risoleta Neves (Via 240). Os ribeirões do Onça, Isidoro e Pampulha fazem parte das três principais bacias da região. Estão catalogadas cerca de 100 áreas verdes, entre matas naturais, praças e jardins. A ocupação da Região Norte foi gradativa. Começou por volta de 1930 em áreas públicas que hoje são representas pelos bairros Primeiro de Maio e São Bernardo. O bairro Primeiro de Maio ocupava áreas de antigas fazendas do início do século XX, que posteriormente dariam origem a outros povoados. Antes da instalação do Matadouro Municipal, em 1937, um dos mais importantes era o povoado do Onça, onde hoje se localiza o bairro Aarão Reis, à margem esquerda do ribeirão de mesmo nome. A partir de 1930, intensificou-se a ocupação, devido ao grande crescimento demográfico da cidade, que se expandiu para além dos limites da Avenida do Contorno. Em 1937, foi inaugurado o Matadouro Municipal, o que levou a um novo parcelamento do solo mais próximo à configuração atual.
Rua São João da Serra, 220 - São GabrielImóvel com ótima localização, ideal para Investidores. Casa possui 4 quartos amplos, sendo uma suíte, 2 salas, 2 banheiros sociais e cozinha ampla e arejada. Área de serviço, jardim e área gourmet. Grande terreno externo, com muitas vagas. Estuda proposta. - Curiosidades sobre o bairro São Gabriel: São Gabriel é um bairro residencial na região nordeste de Belo Horizonte. O bairro está distante a um raio de 7 km da praça sete, e 8,5 km considerando o caminho pela principal via de acesso. Possui o comércio concentrado na Av.Anapurus e Rua Lajedo. O bairro está localizado entre três avenidas importantíssimas para a cidade de Belo Horizonte, o Anel Rodoviário, que é uma via expressa que conta com um fluxo de 85 mil motoristas diariamente, a Cristiano Machado, que é uma via semi-expressa, que possui um fluxo de cerca de 80 mil veículos por dia, e é a principal ligação com aeroporto internacional de Confins, a Via 240, considerada a ligação rápida entre Belo Horizonte e a cidade de Santa Luzia, avenida larga com grande capacidade de fluxo de veículos e a Jacuí, rua de importância regional que possui um intenso fluxo de veículos. Apesar de ser um bairro predominantemente residencial, encontra-se também comércios e estabelecimentos tais como: a Sede e pátio de manutenção de veículos da Cemig, a PUC - Unidade São Gabriel: Campus da maior universidade particular do estado, dois supermercados de médio porte, diversas igrejas, sendo quatro igrejas católicas regularizadas, e em torno de 30 igrejas evangélicas regularizadas e não regularizadas. Encontram-se também escolas municipais e estaduais e particulares além de escolas de inglês, sendo algumas delas: Escola Estadual Adalberto Ferraz, Escola Estadual Professor Guilherme Azevedo Lage, Escola Estadual Antônio José Ribeiro Filho, Escola Municipal Oswaldo França Junior, NAAM - Núcleo de Aprendizagem e Acompanhamento Multidisciplinar, Unidade Municipal de Educação Infantil - UMEI Oswaldo França Junior, Unidade Municipal de Educação Infantil - UMEI Cavalinho de Pau, Colégio Pimpolho, AVENIDA DA REDE, Centro de aprendizagem urbana. Uma curiosidade sobre o bairro é que a grande maioria dos nomes das ruas do bairro são baseadas em nomes de cidades das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Outra curiosidade é que parece que antigamente o bairro possuiu duas divisões em: São Gabriel 1 e São Gabriel 2 pois os moradores antigos do bairro até os dias atuais referem-se de tal forma. O bairro São Gabriel têm como bairros vizinhos: São Paulo, Maria Goretti, Eymard, Ouro Minas, Dom Silvério, Pirajá e Novo Aarão Reis.Belo Horizonte - MGImóvel com ótima localização, ideal para Investidores. Casa possui 4 quartos amplos, sendo uma suíte, 2 salas, 2 banheiros sociais e cozinha ampla e arejada. Área de serviço, jardim e área gourmet. Grande terreno externo, com muitas vagas. Estuda proposta. - Curiosidades sobre o bairro São Gabriel: São Gabriel é um bairro residencial na região nordeste de Belo Horizonte. O bairro está distante a um raio de 7 km da praça sete, e 8,5 km considerando o caminho pela principal via de acesso. Possui o comércio concentrado na Av.Anapurus e Rua Lajedo. O bairro está localizado entre três avenidas importantíssimas para a cidade de Belo Horizonte, o Anel Rodoviário, que é uma via expressa que conta com um fluxo de 85 mil motoristas diariamente, a Cristiano Machado, que é uma via semi-expressa, que possui um fluxo de cerca de 80 mil veículos por dia, e é a principal ligação com aeroporto internacional de Confins, a Via 240, considerada a ligação rápida entre Belo Horizonte e a cidade de Santa Luzia, avenida larga com grande capacidade de fluxo de veículos e a Jacuí, rua de importância regional que possui um intenso fluxo de veículos. Apesar de ser um bairro predominantemente residencial, encontra-se também comércios e estabelecimentos tais como: a Sede e pátio de manutenção de veículos da Cemig, a PUC - Unidade São Gabriel: Campus da maior universidade particular do estado, dois supermercados de médio porte, diversas igrejas, sendo quatro igrejas católicas regularizadas, e em torno de 30 igrejas evangélicas regularizadas e não regularizadas. Encontram-se também escolas municipais e estaduais e particulares além de escolas de inglês, sendo algumas delas: Escola Estadual Adalberto Ferraz, Escola Estadual Professor Guilherme Azevedo Lage, Escola Estadual Antônio José Ribeiro Filho, Escola Municipal Oswaldo França Junior, NAAM - Núcleo de Aprendizagem e Acompanhamento Multidisciplinar, Unidade Municipal de Educação Infantil - UMEI Oswaldo França Junior, Unidade Municipal de Educação Infantil - UMEI Cavalinho de Pau, Colégio Pimpolho, AVENIDA DA REDE, Centro de aprendizagem urbana. 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Rua dos Toureiros, 360 - Madri2 Casas em excelente localização, 3 pavimentos, sendo 3 andar área de tanque coberta, espaço gourmet, com mini piscina e banheiro no Segundo andar conta com ampla sala, cozinha, banheiro, copa, 3 quartos e Garagem para 1 carro e 1 moto. Andar térreo casa com sala, cozinha, banheiro, copa, 2 quartos. A casa está alugada no valor de 650,00 reais, esta casa ainda conta com garagem para moto. Este imóvel não tem Habite-se, não aceita financiamento. Excelente localização à 5 minutos do Shopping Estação. Belo Horizonte é a cidade onde moramos e vivenciamos nosso dia-a-dia. Nós e mais de dois milhões de habitantes! No vaivém diário, nem pensamos sobre o espaço onde vivemos. Você já se perguntou como são criados os lugares que chamamos de cidade? Será que a cidade em que você vive sempre foi assim? Como ela era antes? Como ficou desse jeito? Será que todos os seus habitantes a veem da mesma forma que viam há alguns anos? Toda cidade tem sua história. E história é também transformação: nossa cidade não foi sempre da forma como a conhecemos. Ela é o resultado da ação dos seres humanos sobre a natureza. E isso acontece não apenas quando eles realizam construções, mas também quando se servem das águas, do solo, da vegetação e dos recursos minerais. São diversas as razões que levam ao nascimento de uma cidade. Elas podem surgir a partir de uma igreja ou podem ser planejadas antes mesmo de haver ruas ou edificações. Normalmente não são feitas de uma vez só. Elas são construídas e reconstruídas ao longo de sua existência. As pessoas que moram em uma cidade convivem de diferentes formas. Durante todo o tempo, elas lutam pelo que pensam ser o melhor. A cidade está sempre em movimento, sendo alterada. Por meio da pintura de um muro, da mobilização para que uma casa antiga ou uma árvore não seja derrubada... ela é sempre palco de disputas e negociações. Diferentes ações criam as mudanças do espaço que habitamos. Os governos, muitas vezes, tentam planejar o desenvolvimento das cidades, para que as coisas sigam um determinado caminho. Mas, às vezes, as pessoas ou os governantes preferem manter algumas coisas como eram no passado – nem só de transformações vive a cidade; ali as coisas também permanecem. E a nossa cidade, Belo Horizonte, como ela surgiu? Como se transformou? Que caminhos seguiu? O que se manteve? O que mudou? Conheçamos um pouco dessa história! O que e viver na cidade 9 Uma breve historia de BH Ponto de partida para outras historias 01. Antigo Curral del Rei, 1896. 02. Prédio da Estação Central, década de 1980. Há pouco mais de cem anos, Ouro Preto deixava de ser a capital de Minas Gerais. Nascia então uma nova cidade, inteiramente planejada e construída para ser a capital do estado. Era Belo Horizonte. No local onde a cidade foi edificada, existia um pequeno arraial, o Curral del Rei, que foi quase total - mente demolido. O plano da nova capital, elaborado por uma equipe de engenheiros, arquitetos e outros técnicos, previa uma cidade dividida em três áreas: uma área central, denominada urbana; em torno desta, uma outra denominada suburbana; e uma terceira área, chamada rural. A nova capital foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897, mesmo estando ainda em obras, e com seu plano apenas parcial - mente implementado. Hoje, muitos dos espaços planejados e edifícios construídos na época da origem da cidade ainda estão preservados. A Praça da Liberdade com suas secretarias e o palácio, o Parque Municipal e a Praça da Estação são alguns exemplos. Pelo plano da nova cidade, a Avenida Afonso Pena seria a via mais importante da cidade, como, de fato, se tornou. 10 03. Planta Geral da Cidade de Minas, 1895.. Favela Pindura Saia, década de 1960. E a avenida que contornava toda a área urbana planejada, chamada por isso de Avenida do Contorno, também permanece até hoje. A paisagem desses lugares mudou, mas eles ainda existem na cidade, com grande importância. Nos seus primeiros anos, a cidade era cortada por algumas linhas de bondes e pelos córregos naturais. Os bondes já não existem e a maioria dos córregos não está mais visível, pois eles foram canalizados. A ligação de BH com outras cidades e outros estados se fazia pela estrada de ferro – que, hoje, não é a via de acesso mais comum. A população de Belo Horizonte era formada pelos antigos habitantes do arraial, por funcionários públicos que vieram de Ouro Preto e por trabalhadores e imigrantes estrangeiros que foram empregados na construção da cidade, no comércio, ou nas colônias agrícolas que foram criadas em torno da área urbana. A cidade de Belo Horizonte cresceu, e seu crescimento foi marcado pelo planejamento inicial. A área urbana, dentro dos limites da Avenida do Contorno, recebeu ao longo do tempo mais infraestrutura, como, por exemplo, nos transportes coletivos e no fornecimento de serviços como água, luz e esgotos. Ali se concentrou a maior parte dos serviços e das atividades como comércio, hospitais e escolas. Já a área fora dos limites da Avenida do Contorno cresceu de forma mais desorganizada, não Hoje ainda é possível enxergar diferenças entre a parte da cidade que foi planejada e aquela que cresceu de forma mais espontânea e desorganizada. Um exemplo é a disposição das ruas. Dentro da Avenida do Contorno, se observarmos em um mapa, as ruas formam um desenho quadriculado e exato. As avenidas são mais largas e muitos cruzamentos formam praças, como a Praça Sete e a Praça Raul Soares. Fora da Contorno, elas formam um desenho bem menos organizado, com ruas mais estreitas e cheias de curvas, acompanhando o relevo natural. recebendo a mesma infraestrutura. Os bairros surgiam mesmo sem esses serviços. A desigualdade social fez aparecer vilas e favelas nos arredores desses bairros, mas também próximas aos bairros dentro da área central. Praça Sete, Avenida Afonso Pena, 1954. A partir das décadas de 1940 e 1950, o crescimento de Belo Horizonte teve um impulso cada vez maior, devido à expansão das indústrias. A área central da cidade continuava concentrando os principais serviços, como comércio e bancos. Como ela já estava quase toda ocupada e não havia mais terrenos livres para a construção, teve início à expansão “para cima”. Surgiam os primeiros arranha-céus. Ônibus e automóveis tornaram-se os meios de transporte mais comuns. Eles trafegavam também em direção aos novos bairros, pelas avenidas Antônio Carlos, Pedro II e Amazonas, construídas nesse período. A construção da lagoa e dos edifícios modernistas da Pampulha é um marco daquelas décadas. Nas décadas de 1960 e 1970, a cidade continuou seu crescimento, com o surgimento de muitos bairros. O centro já estava repleto de grandes edifícios, que passaram a surgir também nos bairros vizinhos. No entanto, permanecia a diferença social entre a área central, com mais infraestrutura, e a rede de bairros que se expandia na periferia, com pouco ou nenhum serviço urbano. Com a expansão urbana, áreas mais afastadas do centro de Belo Horizonte se transformaram. Barreiro e Venda Nova são exemplos de regiões que tinham um ritmo lento de crescimento e que passaram a ter uma vida mais dinâmica com o avanço da metrópole. O que é o bairro? É muito bom falar e ouvir falar do bairro em que moramos ou em que nascemos. Nesse lugar, construímos as relações do nosso dia-a-dia: andando pelas ruas do bairro, é comum reconhecermos as pessoas que por ali circulam. Perto de casa, cumprimentamos os vizinhos. Na padaria da esquina, conhecemos os produtos. Sabemos os nomes das ruas e o que iremos encontrar nelas... Essas coisas nos fazem “sentir em casa”! Se vivemos muito tempo em um bairro, temos a sensação de dominar aquele espaço como a nossa própria casa. Mas o bairro é também uma divisão oficial da cidade para facilitar a comunicação de seus habitantes e a prestação de serviços para eles. É um meio de identificar onde as pessoas vivem. Então, o bairro é tanto o lugar de vivência de seus moradores quanto uma divisão administrativa da cidade. Vivencia urbana e administracao municipal regionais e bairros crescente ampliação dos espaços ocupados atingiu também municípios vizinhos a Belo Horizonte, ultrapassando e desmanchando as divisas, especialmente nas direções norte e oeste, como aconteceu com Betim, Contagem e Santa Luzia. A partir daquelas décadas e nos anos seguintes, as diferentes regiões da cidade, cada vez mais distantes do centro, tornaram-se menos dependentes da área central. Surgiram núcleos de comércio e de convivência nos bairros, desde a Savassi até o Barreiro e Venda Nova. Muitos outros centros regionais surgiram em torno das grandes ruas e avenidas ou no interior dos bairros, e continuam surgindo até hoje. Mas será que esses “centros” regionais são autossuficientes? Eles estão ligados com as outras áreas do município? O transporte coletivo é suficiente para a circulação das pessoas entre todas as regiões da cidade? Outras questões surgem, também, a partir dessa história de crescimento da cidade: será que o centro de Belo Horizonte permanece como espaço de identidade entre os bairros e as regiões? A vida nos bairros é a mesma que era há cem anos? Como se administra, nos bairros, o problema das desigualdades sociais? Os bairros de uma mesma regional têm uma identidade? Pensando nessas perguntas é que procuramos estudar a história dos bairros de Belo Horizonte. Como surgiram os bairros em Belo Horizonte? Belo Horizonte foi inaugurada em 1897. Tem essa característica especial: é uma cidade que não surgiu de ocupação espontânea de um espaço por um grupo de pessoas. Foi projetada para existir de uma determinada maneira e ser construída segundo um traçado. Será que a ocupação da cidade seguiu esse planejamento, tal como foi feito pelo poder público? A cidade não surgiu de uma só vez. A Belo Horizonte que conhecemos hoje tem muito pouco a ver com aquela que foi projetada e construída há mais de 110 anos. Pelo projeto original, Belo Horizonte possuía seções urbanas e suburbanas, como se pode ver através da Planta Geral da Cidade de Minas. Depois vieram as colônias agrícolas, outra forma de ocupar a cidade pensada pelo governo, que deveriam ficar nas Como os bairros recebem os seus nomes? A história dos bairros, assim como a da cidade e a das pessoas que nela vivem, vai se transformando com o tempo e os seus nomes refletem isso. Para os bairros de nossa cidade, por exemplo, dois tipos de nomes são usados hoje: os oficiais e os populares. Os nomes oficiais, para alguns bairros, são os que foram dados no projeto original da cidade. Para outros, que surgiram depois do planejamento inicial, o nome oficial é o da época da aprovação do loteamento do bairro seções suburbanas. A partir da ocupação dessas colônias e seções pela população, surgiram, então, os bairros que conhecemos hoje. Muitos desses ainda possuem, como nome oficial, o nome da colônia ou da seção urbana de origem. São Gonçalo, Marilene, etc. Para outros, ainda, o nome oficial foi dado por lei, depois que aquela região já estava ocupada, como é o caso do Jardim Felicidade. Os nomes populares são aqueles pelos quais conhecemos nossos bairros. Sua origem está ligada a alguma característica física ou cultural do lugar. Pode vir de uma igreja ou santo de devoção, de uma fazenda, de um estabelecimento, do nome de um antigo morador. Ou seja, esse é o nome que tem a “cara” do bairro: Granja Werneck, São Bernardo... Nos diversos usos que a cidade faz dos bairros, esses nomes se misturam. Para os cartórios, o bairro é Juliana; para o dia-a-dia, é Etelvina Carneiro. Em alguns bairros, o nome oficial e o nome popular são o mesmo ou houve poucas variações, como o Heliópolis. Em outros, ainda, o 15 nome popular se tornou o nome oficial depois. Há ainda os nomes que não existem mais. Urca, Vila Bacaraus são nomes que não estão mais em uso, só existem na memória de antigos habitantes da cidade. Isso nos mostra que a cidade muda no tempo. E a administração municipal procura acompanhar as mudanças para atender às novas necessidades. Neste caderno, quando tratarmos de bairros, utilizaremos o nome popular, que é o mais conhecido. Como a confusão é grande, optamos por seguir um critério único: usamos os nomes que constam do mapa gerado pela PRODABEL em junho de 2004. A Regional e os bairros Belo Horizonte possui uma área de 330,90km². Administrar uma cidade tão grande é muito complicado. Para facilitar esse processo, a Prefeitura criou, em 1983, unidades administrativas que ficaram conhecidas como regionais. Suas áreas foram definidas em lei no ano de 1985. Duas regionais, porém, já existiam antes dessas leis: Barreiro e Venda Nova. Atualmente existem nove regionais na cidade: Barreiro, Centro-Sul, Leste, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste, Pampulha e Venda Nova. Existe uma proposta de chamar oficialmente as regionais de distritos, mas isso já é outra história... Como a regional é uma “unidade administrativa”, os bairros que a compõem se localizam em uma mesma região. Assim, eles têm aspectos em comum: alguns foram ocupados em um mesmo período que outros. Eles têm certa identidade, mas não são iguais. Para fazer esta publicação, organizamos cadernos sobre os bairros, agrupando-os por regional. Do mesmo modo que a Prefeitura dividiu a cidade em regionais, para facilitar a administração, nós dividimos a publicação em regionais, para facilitar a organização das informações. Neste caderno, trataremos dos bairros da Regional Norte. A intenção não é contar a história de todos os bairros, até porque isso não seria possível. Muitas são as histórias, muitos são os documentos... O que queremos é dar referências para você, referências para compreender a trajetória de seu bairro e aprender a lidar com os documentos do APCBH para continuar pesquisando as histórias de nossa cidade. 17 Os bairros da Regional NORTE de BH O poder público precisa prever, por exemplo, quantos habitantes a cidade vai ter em um futuro próximo, para determinar as ações que serão necessárias: construir casas e garantir sua infraestrutura básica, como água, luz e telefone, construir escolas que atendam todas as crianças, aumentar o acesso às avenidas para que os carros e os ônibus possam circular com tranquilidade, oferecer serviços de saúde, lazer e cultura para todos. Não é tarefa simples administrar uma cidade, mas, se as coisas são feitas sem planejamento, o trabalho fica ainda mais difícil e a população acaba tendo de enfrentar graves problemas urbanos. Foi o que aconteceu com os bairros da Regional Norte. Sua urbanização é recente e ainda está em andamento. Apesar de uma parte dessa região ter sido ocupada antes mesmo da construção de Belo Horizonte, o desenvolvimento de sua infraestrutura urbana (água, esgoto, 08. Rua sem saneamento básico na Regional Norte, s/d. Você já reparou que, quando você começa um novo ano na escola, tudo já está organizado para a sua chegada? A sala onde você vai estudar, quem vai ser a sua professora e até o material de que você vai precisar. Os coordenadores já definiram o calendário escolar e calcularam quantos alunos terão em cada sala, os funcionários da escola já sabem o que será servido na merenda, os professores já selecionaram os tópicos para estudo e organizaram algumas atividades para as turmas. Essas coisas são decididas antes das aulas começarem, através de um planejamento, uma preparação daquilo que será necessário para a realização de um trabalho. Quando o planejamento é bem feito, os primeiros dias de aula acontecem sem grandes problemas, mesmo que às vezes surjam alguns imprevistos. Mas, se não há uma preparação anterior adequada, a escola pode virar uma verdadeira bagunça! Os alunos ficarão perdidos, bem como os professores, os coordenadores e os funcionários. Com a cidade acontece uma coisa parecida. Com uma quantidade enorme de gente morando nela, as coisas precisam ser organizadas e planejadas para evitar os problemas sociais, eletricidade e pavimentação só ocorreu de fato nas décadas de 1980 e 1990. Para você, esses vinte ou trinta anos podem parecer muito tempo, mas para a história da cidade, que é centenária, é muito pouco. Em alguns lugares, onde a ocupação se deu mais recentemente, essa infraestrutura ainda nem chegou, pois não houve planejamento antes de as pessoas irem morar lá. Além disso, uma área imensa, conhecida como “a última fronteira verde de Belo Horizonte” e chamada de Mata do Isidoro ou Granja Werneck, praticamente nunca foi habitada. Para conhecermos as histórias dos bairros da Regional Norte, vamos fazer uma caminhada de aventura por seus terrenos acidentados, suas serras e suas matas. Nossas trilhas seguirão os caminhos de antigas fazendas e pedreiras, acompanharão os cursos d’água e se arriscarão nas áreas de alto declive e difícil acesso. Vamos andar devagar, prestando atenção tanto na paisagem urbana, quanto na paisagem natural. Em nossa caminhada pela Regional Norte, além de casas com diferentes padrões de construção, prédios e barracos, avenidas movimentadas e estações de metrô, poderemos encontrar também micos-estrela, esquilos, tatus e outros animais, além de uma variedade imensa de plantas medicinais. Já deu para perceber o quanto um passeio pela Regional Norte pode ser interessante, não é mesmo? 19 Começaremos nosso trekking pela parte sul da regional, uma área cuja ocupação teve início há muito tempo, bem antes da construção de Belo Horizonte. Ela está inserida na Bacia do Ribeirão do Onça e era uma região de fazendas, matas e chácaras. Na década de 1940, as antigas fazendas foram loteadas, vilas foram criadas e os bairros Primeiro de Maio, Providência, Minaslândia, Aarão Reis, Guarani, Floramar, Heliópolis e São Bernardo começaram a surgir. Até 1948, essa parte da cidade ainda pertencia oficialmente ao município de Santa Luzia, mas já estava sob grande influência da capital. Veremos que muitos desses bairros surgiram numa área com relevo desfavorável para a construção de moradias e que, mesmo assim, foram intensamente ocupados.Belo Horizonte - MG2 Casas em excelente localização, 3 pavimentos, sendo 3 andar área de tanque coberta, espaço gourmet, com mini piscina e banheiro no Segundo andar conta com ampla sala, cozinha, banheiro, copa, 3 quartos e Garagem para 1 carro e 1 moto. Andar térreo casa com sala, cozinha, banheiro, copa, 2 quartos. 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E a nossa cidade, Belo Horizonte, como ela surgiu? Como se transformou? Que caminhos seguiu? O que se manteve? O que mudou? Conheçamos um pouco dessa história! O que e viver na cidade 9 Uma breve historia de BH Ponto de partida para outras historias 01. Antigo Curral del Rei, 1896. 02. Prédio da Estação Central, década de 1980. Há pouco mais de cem anos, Ouro Preto deixava de ser a capital de Minas Gerais. Nascia então uma nova cidade, inteiramente planejada e construída para ser a capital do estado. Era Belo Horizonte. No local onde a cidade foi edificada, existia um pequeno arraial, o Curral del Rei, que foi quase total - mente demolido. O plano da nova capital, elaborado por uma equipe de engenheiros, arquitetos e outros técnicos, previa uma cidade dividida em três áreas: uma área central, denominada urbana; em torno desta, uma outra denominada suburbana; e uma terceira área, chamada rural. A nova capital foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897, mesmo estando ainda em obras, e com seu plano apenas parcial - mente implementado. Hoje, muitos dos espaços planejados e edifícios construídos na época da origem da cidade ainda estão preservados. A Praça da Liberdade com suas secretarias e o palácio, o Parque Municipal e a Praça da Estação são alguns exemplos. Pelo plano da nova cidade, a Avenida Afonso Pena seria a via mais importante da cidade, como, de fato, se tornou. 10 03. Planta Geral da Cidade de Minas, 1895.. Favela Pindura Saia, década de 1960. E a avenida que contornava toda a área urbana planejada, chamada por isso de Avenida do Contorno, também permanece até hoje. A paisagem desses lugares mudou, mas eles ainda existem na cidade, com grande importância. Nos seus primeiros anos, a cidade era cortada por algumas linhas de bondes e pelos córregos naturais. Os bondes já não existem e a maioria dos córregos não está mais visível, pois eles foram canalizados. A ligação de BH com outras cidades e outros estados se fazia pela estrada de ferro – que, hoje, não é a via de acesso mais comum. A população de Belo Horizonte era formada pelos antigos habitantes do arraial, por funcionários públicos que vieram de Ouro Preto e por trabalhadores e imigrantes estrangeiros que foram empregados na construção da cidade, no comércio, ou nas colônias agrícolas que foram criadas em torno da área urbana. A cidade de Belo Horizonte cresceu, e seu crescimento foi marcado pelo planejamento inicial. A área urbana, dentro dos limites da Avenida do Contorno, recebeu ao longo do tempo mais infraestrutura, como, por exemplo, nos transportes coletivos e no fornecimento de serviços como água, luz e esgotos. Ali se concentrou a maior parte dos serviços e das atividades como comércio, hospitais e escolas. Já a área fora dos limites da Avenida do Contorno cresceu de forma mais desorganizada, não Hoje ainda é possível enxergar diferenças entre a parte da cidade que foi planejada e aquela que cresceu de forma mais espontânea e desorganizada. Um exemplo é a disposição das ruas. Dentro da Avenida do Contorno, se observarmos em um mapa, as ruas formam um desenho quadriculado e exato. As avenidas são mais largas e muitos cruzamentos formam praças, como a Praça Sete e a Praça Raul Soares. Fora da Contorno, elas formam um desenho bem menos organizado, com ruas mais estreitas e cheias de curvas, acompanhando o relevo natural. recebendo a mesma infraestrutura. Os bairros surgiam mesmo sem esses serviços. A desigualdade social fez aparecer vilas e favelas nos arredores desses bairros, mas também próximas aos bairros dentro da área central. Praça Sete, Avenida Afonso Pena, 1954. A partir das décadas de 1940 e 1950, o crescimento de Belo Horizonte teve um impulso cada vez maior, devido à expansão das indústrias. A área central da cidade continuava concentrando os principais serviços, como comércio e bancos. Como ela já estava quase toda ocupada e não havia mais terrenos livres para a construção, teve início à expansão “para cima”. Surgiam os primeiros arranha-céus. Ônibus e automóveis tornaram-se os meios de transporte mais comuns. Eles trafegavam também em direção aos novos bairros, pelas avenidas Antônio Carlos, Pedro II e Amazonas, construídas nesse período. A construção da lagoa e dos edifícios modernistas da Pampulha é um marco daquelas décadas. Nas décadas de 1960 e 1970, a cidade continuou seu crescimento, com o surgimento de muitos bairros. O centro já estava repleto de grandes edifícios, que passaram a surgir também nos bairros vizinhos. No entanto, permanecia a diferença social entre a área central, com mais infraestrutura, e a rede de bairros que se expandia na periferia, com pouco ou nenhum serviço urbano. Com a expansão urbana, áreas mais afastadas do centro de Belo Horizonte se transformaram. Barreiro e Venda Nova são exemplos de regiões que tinham um ritmo lento de crescimento e que passaram a ter uma vida mais dinâmica com o avanço da metrópole. O que é o bairro? É muito bom falar e ouvir falar do bairro em que moramos ou em que nascemos. Nesse lugar, construímos as relações do nosso dia-a-dia: andando pelas ruas do bairro, é comum reconhecermos as pessoas que por ali circulam. Perto de casa, cumprimentamos os vizinhos. Na padaria da esquina, conhecemos os produtos. Sabemos os nomes das ruas e o que iremos encontrar nelas... Essas coisas nos fazem “sentir em casa”! Se vivemos muito tempo em um bairro, temos a sensação de dominar aquele espaço como a nossa própria casa. Mas o bairro é também uma divisão oficial da cidade para facilitar a comunicação de seus habitantes e a prestação de serviços para eles. É um meio de identificar onde as pessoas vivem. Então, o bairro é tanto o lugar de vivência de seus moradores quanto uma divisão administrativa da cidade. Vivencia urbana e administracao municipal regionais e bairros crescente ampliação dos espaços ocupados atingiu também municípios vizinhos a Belo Horizonte, ultrapassando e desmanchando as divisas, especialmente nas direções norte e oeste, como aconteceu com Betim, Contagem e Santa Luzia. A partir daquelas décadas e nos anos seguintes, as diferentes regiões da cidade, cada vez mais distantes do centro, tornaram-se menos dependentes da área central. Surgiram núcleos de comércio e de convivência nos bairros, desde a Savassi até o Barreiro e Venda Nova. Muitos outros centros regionais surgiram em torno das grandes ruas e avenidas ou no interior dos bairros, e continuam surgindo até hoje. Mas será que esses “centros” regionais são autossuficientes? Eles estão ligados com as outras áreas do município? O transporte coletivo é suficiente para a circulação das pessoas entre todas as regiões da cidade? Outras questões surgem, também, a partir dessa história de crescimento da cidade: será que o centro de Belo Horizonte permanece como espaço de identidade entre os bairros e as regiões? A vida nos bairros é a mesma que era há cem anos? Como se administra, nos bairros, o problema das desigualdades sociais? Os bairros de uma mesma regional têm uma identidade? Pensando nessas perguntas é que procuramos estudar a história dos bairros de Belo Horizonte. Como surgiram os bairros em Belo Horizonte? Belo Horizonte foi inaugurada em 1897. Tem essa característica especial: é uma cidade que não surgiu de ocupação espontânea de um espaço por um grupo de pessoas. Foi projetada para existir de uma determinada maneira e ser construída segundo um traçado. Será que a ocupação da cidade seguiu esse planejamento, tal como foi feito pelo poder público? A cidade não surgiu de uma só vez. A Belo Horizonte que conhecemos hoje tem muito pouco a ver com aquela que foi projetada e construída há mais de 110 anos. Pelo projeto original, Belo Horizonte possuía seções urbanas e suburbanas, como se pode ver através da Planta Geral da Cidade de Minas. Depois vieram as colônias agrícolas, outra forma de ocupar a cidade pensada pelo governo, que deveriam ficar nas Como os bairros recebem os seus nomes? A história dos bairros, assim como a da cidade e a das pessoas que nela vivem, vai se transformando com o tempo e os seus nomes refletem isso. Para os bairros de nossa cidade, por exemplo, dois tipos de nomes são usados hoje: os oficiais e os populares. Os nomes oficiais, para alguns bairros, são os que foram dados no projeto original da cidade. Para outros, que surgiram depois do planejamento inicial, o nome oficial é o da época da aprovação do loteamento do bairro seções suburbanas. A partir da ocupação dessas colônias e seções pela população, surgiram, então, os bairros que conhecemos hoje. Muitos desses ainda possuem, como nome oficial, o nome da colônia ou da seção urbana de origem. São Gonçalo, Marilene, etc. Para outros, ainda, o nome oficial foi dado por lei, depois que aquela região já estava ocupada, como é o caso do Jardim Felicidade. Os nomes populares são aqueles pelos quais conhecemos nossos bairros. Sua origem está ligada a alguma característica física ou cultural do lugar. Pode vir de uma igreja ou santo de devoção, de uma fazenda, de um estabelecimento, do nome de um antigo morador. Ou seja, esse é o nome que tem a “cara” do bairro: Granja Werneck, São Bernardo... Nos diversos usos que a cidade faz dos bairros, esses nomes se misturam. Para os cartórios, o bairro é Juliana; para o dia-a-dia, é Etelvina Carneiro. Em alguns bairros, o nome oficial e o nome popular são o mesmo ou houve poucas variações, como o Heliópolis. Em outros, ainda, o 15 nome popular se tornou o nome oficial depois. Há ainda os nomes que não existem mais. Urca, Vila Bacaraus são nomes que não estão mais em uso, só existem na memória de antigos habitantes da cidade. Isso nos mostra que a cidade muda no tempo. E a administração municipal procura acompanhar as mudanças para atender às novas necessidades. Neste caderno, quando tratarmos de bairros, utilizaremos o nome popular, que é o mais conhecido. Como a confusão é grande, optamos por seguir um critério único: usamos os nomes que constam do mapa gerado pela PRODABEL em junho de 2004. A Regional e os bairros Belo Horizonte possui uma área de 330,90km². Administrar uma cidade tão grande é muito complicado. Para facilitar esse processo, a Prefeitura criou, em 1983, unidades administrativas que ficaram conhecidas como regionais. Suas áreas foram definidas em lei no ano de 1985. Duas regionais, porém, já existiam antes dessas leis: Barreiro e Venda Nova. Atualmente existem nove regionais na cidade: Barreiro, Centro-Sul, Leste, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste, Pampulha e Venda Nova. Existe uma proposta de chamar oficialmente as regionais de distritos, mas isso já é outra história... Como a regional é uma “unidade administrativa”, os bairros que a compõem se localizam em uma mesma região. Assim, eles têm aspectos em comum: alguns foram ocupados em um mesmo período que outros. Eles têm certa identidade, mas não são iguais. Para fazer esta publicação, organizamos cadernos sobre os bairros, agrupando-os por regional. Do mesmo modo que a Prefeitura dividiu a cidade em regionais, para facilitar a administração, nós dividimos a publicação em regionais, para facilitar a organização das informações. Neste caderno, trataremos dos bairros da Regional Norte. A intenção não é contar a história de todos os bairros, até porque isso não seria possível. Muitas são as histórias, muitos são os documentos... O que queremos é dar referências para você, referências para compreender a trajetória de seu bairro e aprender a lidar com os documentos do APCBH para continuar pesquisando as histórias de nossa cidade. 17 Os bairros da Regional NORTE de BH O poder público precisa prever, por exemplo, quantos habitantes a cidade vai ter em um futuro próximo, para determinar as ações que serão necessárias: construir casas e garantir sua infraestrutura básica, como água, luz e telefone, construir escolas que atendam todas as crianças, aumentar o acesso às avenidas para que os carros e os ônibus possam circular com tranquilidade, oferecer serviços de saúde, lazer e cultura para todos. Não é tarefa simples administrar uma cidade, mas, se as coisas são feitas sem planejamento, o trabalho fica ainda mais difícil e a população acaba tendo de enfrentar graves problemas urbanos. Foi o que aconteceu com os bairros da Regional Norte. Sua urbanização é recente e ainda está em andamento. Apesar de uma parte dessa região ter sido ocupada antes mesmo da construção de Belo Horizonte, o desenvolvimento de sua infraestrutura urbana (água, esgoto, 08. Rua sem saneamento básico na Regional Norte, s/d. Você já reparou que, quando você começa um novo ano na escola, tudo já está organizado para a sua chegada? A sala onde você vai estudar, quem vai ser a sua professora e até o material de que você vai precisar. Os coordenadores já definiram o calendário escolar e calcularam quantos alunos terão em cada sala, os funcionários da escola já sabem o que será servido na merenda, os professores já selecionaram os tópicos para estudo e organizaram algumas atividades para as turmas. Essas coisas são decididas antes das aulas começarem, através de um planejamento, uma preparação daquilo que será necessário para a realização de um trabalho. Quando o planejamento é bem feito, os primeiros dias de aula acontecem sem grandes problemas, mesmo que às vezes surjam alguns imprevistos. Mas, se não há uma preparação anterior adequada, a escola pode virar uma verdadeira bagunça! Os alunos ficarão perdidos, bem como os professores, os coordenadores e os funcionários. Com a cidade acontece uma coisa parecida. Com uma quantidade enorme de gente morando nela, as coisas precisam ser organizadas e planejadas para evitar os problemas sociais, eletricidade e pavimentação só ocorreu de fato nas décadas de 1980 e 1990. Para você, esses vinte ou trinta anos podem parecer muito tempo, mas para a história da cidade, que é centenária, é muito pouco. Em alguns lugares, onde a ocupação se deu mais recentemente, essa infraestrutura ainda nem chegou, pois não houve planejamento antes de as pessoas irem morar lá. Além disso, uma área imensa, conhecida como “a última fronteira verde de Belo Horizonte” e chamada de Mata do Isidoro ou Granja Werneck, praticamente nunca foi habitada. Para conhecermos as histórias dos bairros da Regional Norte, vamos fazer uma caminhada de aventura por seus terrenos acidentados, suas serras e suas matas. Nossas trilhas seguirão os caminhos de antigas fazendas e pedreiras, acompanharão os cursos d’água e se arriscarão nas áreas de alto declive e difícil acesso. Vamos andar devagar, prestando atenção tanto na paisagem urbana, quanto na paisagem natural. Em nossa caminhada pela Regional Norte, além de casas com diferentes padrões de construção, prédios e barracos, avenidas movimentadas e estações de metrô, poderemos encontrar também micos-estrela, esquilos, tatus e outros animais, além de uma variedade imensa de plantas medicinais. Já deu para perceber o quanto um passeio pela Regional Norte pode ser interessante, não é mesmo? 19 Começaremos nosso trekking pela parte sul da regional, uma área cuja ocupação teve início há muito tempo, bem antes da construção de Belo Horizonte. Ela está inserida na Bacia do Ribeirão do Onça e era uma região de fazendas, matas e chácaras. Na década de 1940, as antigas fazendas foram loteadas, vilas foram criadas e os bairros Primeiro de Maio, Providência, Minaslândia, Aarão Reis, Guarani, Floramar, Heliópolis e São Bernardo começaram a surgir. Até 1948, essa parte da cidade ainda pertencia oficialmente ao município de Santa Luzia, mas já estava sob grande influência da capital. Veremos que muitos desses bairros surgiram numa área com relevo desfavorável para a construção de moradias e que, mesmo assim, foram intensamente ocupados.
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Tem como atrativo um circuito próprio de gastronomia e lazer, com bares muito frequentados e por um excelente centro comercial. A ocupação da região Norte aconteceu de forma gradativa, tendo sido iniciada por volta de 1930 através de áreas públicas que hoje são representadas pelos bairros Primeiro de Maio e São Bernardo. O bairro Primeiro de Maio ocupava áreas de antigas fazendas do início do século XX. Posteriormente, estas fazendas dariam origem a outros povoados. Antes da instalação do Matadouro Municipal, um dos mais importantes povoados assim surgidos, era o povoado do Onça, onde hoje se localiza o bairro Aarão Reis, à margem esquerda do ribeirão de mesmo nome. O Onça era o único povoado que aparecia em destaque em mapas da região. Daí, talvez, sua importância, pois, já em 1856, haviam estradas que o ligavam ao Arraial de Embiras, e, em 1923, ao Arraial de Venda Nova e ao Centro de BH. De acordo com o Inventário do Patrimônio Urbano de BH: " No mapa de 1937 foi possível identificar a Rua Jacuí como único acesso à região norte da cidade e, consequentemente, ao povoado do Onça, onde esta rua se encontrava com a estrada para Santa Luzia. Portanto, para se chegar ao Município de Santa Luzia, era obrigatório passar pelo Onça". A partir de 1930, intensificou-se a ocupação, devido ao grande crescimento demográfico da cidade, que se expandiu para além dos limites da Avenida do Contorno. Assim, começou a surgir a idéia das Vilas Operárias, soluções adotadas para a questão habitacional, pois os lotes de tamanhos reduzidos tinham menor preço. Em 1937, inaugurou-se o Matadouro Municipal, que foi deslocado para a região devido à disponibilidade de água e para proporcionar fácil acesso aos boiadeiros. Com sua inauguração, foi promovido um novo parcelamento do solo na região, resultando na criação da Vila Operária que deu origem ao bairro São Paulo. Parte da vila operária, localizada ao norte da atual BR 262, continuou com este nome até 1967. No inicio, a Vila Operária mantinha intensas relações com o bairro São Paulo pelo fato de, nele, existirem as únicas igrejas e escolas da região. Mas uma diferença de caráter sócio-econômico passou a existir entre a vila e o bairro, principalmente na década de 50, quando a Vila Operária foi invadida por um novo contingente populacional. Esta invasão se deu devido ao rompimento da barragem da Pampulha, o que levou um grande número de desabrigados a se instalar nas vilas da região. Este episódio confirma a tese de que a região do bairro São Bernardo já vinha sendo ocupada na mesma época que a do bairro Primeiro de Maio. A união das Vilas Santa Maria, Operária, Minaslândia e São José, em 1967, deram origem ao bairro Primeiro de Maio, nome escolhido pelos próprios moradores. Em 1991, a Prefeitura de Belo Horizonte fez o desmembramento definitivo dos bairros Primeiro de Maio e São Paulo. A região Norte possui um perfil cultural plural. Suas manifestações artísticas abrangem desde a cultura de resgate, memória e patrimônio das identidades culturais, como os grupos de capoeira, congado e folia de reis, passando pela dança, o hip hop, grafitismo, até o teatro e a música. O bairro Primeiro de Maio é a principal referência cultural da região. Conta com o Centro de Referência da Cidadania, e é ponto de encontro dos acontecimentos culturais, movimentos festivos e de lazer que acontecem próximo à Igreja Santo Antônio. O crescimento desordenado na região provocou a ocupação de áreas inapropriadas para habitação. Foram erguidas moradias em morros, em áreas íngremes e às margens de córregos, com elevado risco para esses moradores. Hoje encontramos na região Norte, duas situações conflitantes: bairros habitados por uma população com melhor poder aquisitivo e infra-estrutura urbana, contrastam com bairros e vilas habitados por uma população carente, com condições mínimas de moradia. É a região que concentra o maior número de conjuntos habitacionais promovidos pelo poder público. Situada entre 2 aeroportos, Confins e Pampulha, a região ganhou novo acesso após a implantação do metrô, estações Minas Shopping a Venda Nova. Há na região um predomínio de serviços e produtos de pequeno porte, além de algumas indústrias de médio porte. Apresenta, ainda, possibilidades de expansão econômica e vem sendo valorizada após realizações de obras urbanas como a construção da Via 240 e a canalização de parte do ribeirão do Onça. A região faz limite com os municípios de Vespasiano e Santa Luzia, com as regiões Pampulha, Venda Nova e Nordeste. Estão catalogadas 124 áreas verdes, entre elas matas naturais, praças e jardins, os parques do bairro Planalto e o parque Escola Cariúnas. Possui ainda uma grande área verde, em sua maior parte particular, chamada Fazenda Werneck, praticamente desabitada e localizada na UP Isidoro Norte. A região Norte de Belo Horizonte possui um total de 42 bairros, sendo eles: Aarão Reis, Campo Alegre, Canaã, Celestino, Conjunto Floramar, Conjunto Novo Aarão Reis, Conjunto Mariquinhas, Etelvina Carneiro, Felicidade, Floramar, Frei Leopoldo, Guarani, Heliópolis, Jaqueline, Jardim Guanabara, Juliana, Lajedo, Laranjeiras, Madri, Maria Teresa, Marize, Minaslândia, Monte Azul, Novo Aarão Reis, Padre Júlio Maria, Planalto, Primeiro de Maio, Providência, Ribeiro de Abreu, São Bernardo, São Gonçalo, São Tomás, Satélite, Solimões, Tupi, Vila Aeroporto, Vila Biquinhas, Vila Clóris, Vila Nova, Minas Caixa, Xodó, Zilah Spósito, Santa Amélia e Copacabana.Belo Horizonte - MGO Terreno de 360m2 possui duas belíssimas casas. A primeira: 3 quartos com armários , sendo uma suíte com closet e banheira de hidromassagem,2 salas amplas,2 banheiros grandes, cozinha ampla e clara com armários além de canil. Maravilhoso espaço gourmet em telhado colonial, churrasqueira e ducha. Segunda casa: casa com 90m2, 2 quartos com suíte, cozinha conjugada, sala, banheiro e lavanderia. Todo o acabamento das casas, são de qualidade. Bancadas em granito e mármore. São 3 vagas sendo duas cobertas e a terceira descoberta. Possui Aquecimento Solar e circuito TV, além de portão eletrônico. Ótima localização, a 50m da Estação Floramar do metrô. Proprietário estuda troca por imóvel de menor valor, na mesma região. - Curiosidades sobre o Floramar e a Região Norte de Belo Horizonte: O bairro Floramar está localizado na região Norte de Belo Horizonte e fica próximo aos bairros Tupi A, Heliópolis e Planalto. Tem como atrativo um circuito próprio de gastronomia e lazer, com bares muito frequentados e por um excelente centro comercial. A ocupação da região Norte aconteceu de forma gradativa, tendo sido iniciada por volta de 1930 através de áreas públicas que hoje são representadas pelos bairros Primeiro de Maio e São Bernardo. O bairro Primeiro de Maio ocupava áreas de antigas fazendas do início do século XX. Posteriormente, estas fazendas dariam origem a outros povoados. Antes da instalação do Matadouro Municipal, um dos mais importantes povoados assim surgidos, era o povoado do Onça, onde hoje se localiza o bairro Aarão Reis, à margem esquerda do ribeirão de mesmo nome. O Onça era o único povoado que aparecia em destaque em mapas da região. Daí, talvez, sua importância, pois, já em 1856, haviam estradas que o ligavam ao Arraial de Embiras, e, em 1923, ao Arraial de Venda Nova e ao Centro de BH. De acordo com o Inventário do Patrimônio Urbano de BH: " No mapa de 1937 foi possível identificar a Rua Jacuí como único acesso à região norte da cidade e, consequentemente, ao povoado do Onça, onde esta rua se encontrava com a estrada para Santa Luzia. Portanto, para se chegar ao Município de Santa Luzia, era obrigatório passar pelo Onça". 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